A Lady que nos dá música, representação, gastronomia e artesanato

DJ, actriz, cozinheira de mão-cheia e criadora da sua própria marca de artesanato, Luiza Gabriel, aka Lady G Brown, tornou-se uma das figuras incontornáveis das noites lisboetas, e uma das presenças mais assíduas no Mercado Afrolink. É natural da província angolana de Benguela, veio para Portugal há mais de 20 anos, e amanhã está connosco no Lado Negro da Força.

por Afrolink

À boleia dos seus sets viajamos por sons quentes e coloridos de África, que nos fazem dançar e suar a noite toda. “Toda a minha inspiração vem da mensagem e groove que a música pode transmitir, e dos sentimentos e emoções trocados numa pista de dança”, introduz Luiza Gabriel, aka Lady G Brown, que no próximo sábado, 14, é uma das atracções de mais uma noite FIDJU-FEMA, na Casa Independente, em Lisboa.

Iniciada nas lides do DJing por influência de amigos versados nessa arte, já actuou em grandes palcos, incluindo o Boom Festival e o MusicBox em Portugal, ou, na Alemanha, o Club Zollamt e, na Áustria, o Club Nu.Tupia. O roteiro musical também inclui escala em Angola, a sua terra de nascimento, de onde partiu há mais de 20 anos para se fixar em Lisboa.

Por aqui se tornou uma figura incontornável das noites, que navega entre clássicos e influências musicais do Reggae ao Jazz, R&B, Afro-beat, Afro-house e Funk.

Mas nem só de sonoridades se escreve a história de Lady G Brown, também empresária com marca própria: a Kambundo, com a qual encontramos novos estilos para a nossa roupa, acessórios de moda e decoração. Todos manualmente produzidos e, mês após mês, apresentados no Mercado Afrolink.

A par da música e do artesanato, Luiza regala apetites com os seus cozinhados, em tempos servidos no quiosque “A Preta”, um dos espaços do entretanto desactivado Mercado Fusão, situado na Praça do Martim Moniz.

Dona e senhora de múltiplos talentos e ofícios, Lady G Brown dá ainda cartas como actriz, arte iniciada com animação de rua, a que se somam experiências em teatro e televisão. A mais recente chama-se “Café Kwanza”, uma sátira à vida de imigrantes dos PALOP em Portugal, transmitida na RTP África.

A todos esses papéis, junta-se ainda o de “mãe de uma lady de 21 anos”, conforme apresenta nas notas biográficas partilhadas com a equipa d’ O Lado Negro da Força, onde amanhã ocupa o lugar de convidada.

Para acompanhar a partir das 21h, em directo no Facebook e no YouTube.