A luta anti-racista de Lara Paquete dá-nos pesquisa e acção comunitária

Enraizado na Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Senegal e Cabo Verde, o mapa de pertenças de Lara Paquete Pereira estendeu-se a Portugal quando tinha 9 anos, por onde se fixou mais de duas décadas. Hoje a residir no Reino Unido, trabalha como desenvolvedora comunitária, professora universitária e pesquisadora, papéis que se alinham ao serviço da mesma causa: o combate ao racismo. Uma intervenção para conhecermos melhor amanhã n’ O Lado Negro da Força.

por Afrolink

Qual o impacto do racismo nos modos de viver a paternidade negra? A mais recente pesquisa de Lara Paquete Pereira promete encontrar respostas, úteis para o esgrimir de argumentos que evidenciam a urgência da luta anti-racista.

Licenciada em Desenvolvimento Comunitário e Trabalho Juvenil, e a concluir o mestrado em Educação, Cultura, Língua e Identidade, Lara adianta que a maior parte do seu trabalho e pesquisa concorre para o mesmo fim: combater o racismo.

O propósito cumpre-se no Reino Unido, onde trabalha como desenvolvedora comunitária, Youth Worker, professora associada na Goldsmiths University e pesquisadora.

Ao mesmo tempo, a investigadora, natural da Guiné-Bissau, tem assento no Conselho de Justiça Racial, e dá palestras sobre activismo, raça e racismo.

A trajectória profissional constrói-se em solo britânico há 14 anos, depois de mais de duas décadas em Portugal, destino para onde se mudou, aos 9 anos, com a mãe e os irmãos.

Além de raízes familiares na Guiné-Bissau, Lara, que esteve para se chamar Natália ou Natalina – afinal nasceu em dia de Natal –, tem origens em São Tomé e Príncipe, Senegal e Cabo Verde.

Amanhã é dia de viajarmos por este mapa de pertenças, em mais uma emissão d’ O Lado Negro da Força.

Para seguir partir das 21h, em directo no Facebook e no YouTube.