A “Tribuna Negra” abre-se na Feira do Livro, numa conversa com memória

O recém-lançado título “Tribuna Negra: Origens do Movimento Negro em Portugal (1911-1933)”, publicado pela Tinta da China, é apresentado no próximo sábado, 10, às 19h, na Feira do Livro de Lisboa. O momento reserva-nos um encontro com a socióloga Cristina Roldão, o historiador José Augusto Pereira e o antropólogo Pedro Varela, que assinam a obra, e se juntam à conversa com dois convidados: os professores Ariana Furtado e Pedro Schacht Pereira. A não perder!

Texto por Afrolink

Foto de capa por Grupo Educar na exposição “Para uma história do movimento negro em Portugal, 1911-1933”

A Praça Laranja, na Feira do Livro de Lisboa, acolhe no próximo sábado, 10, às 19h, uma sessão de apresentação de “Tribuna Negra: Origens do Movimento Negro em Portugal (1911-1933)”, assinado pela socióloga Cristina Roldão, o historiador José Augusto Pereira e o antropólogo Pedro Varela.

Além da presença dos três autores, o momento reserva-nos um encontro com Ariana Furtado, professora do 1.º Ciclo, e Pedro Schacht Pereira, professor universitário, convidados para a conversa.

A guiar-nos teremos as páginas de “Tribuna Negra: Origens do Movimento Negro em Portugal (1911-1933)”, publicado pela Tinta da China, que surgem como um convite a um mergulho numa história silenciada”, conforme antecipam os autores na introdução da sua mais recente aventura literária. 

No mesmo espaço, Cristina, José e Pedro assinalam o que poucas pessoas saberão: “Que, entre 1911 e 1933, Lisboa foi palco de um movimento negro que combateu o racismo, exigiu direitos para as populações nos territórios colonizados e criticou sistematicamente, embora por vezes de forma ambivalente, o colonialismo”.

Do conhecimento para o reconhecimento, quantas páginas ainda teremos de escrever?

Sábado é dia de mergulharmos na nossa História.