As outras vidas na história do jornalista João do Rosário vão dar que falar

Entrou para a universidade com planos de se tornar professor de Língua Portuguesa, e, “noutras vidas”, já foi empregado de café, fiel de armazém, vendedor de computadores porta a porta e secretário de uma direcção estudantil. Hoje conta 27 anos de jornalismo, iniciados na imprensa especializada, mas desde 1998 amadurecidos entre a rádio e a televisão públicas. Falamos de João Carlos do Rosário, apresentador do programa da RTP África “Causa e Efeito”, e o próximo convidado d’ O Lado Negro da Força.

por Lado Negro da Força

O golpe de Estado de 1998 na Guiné-Bissau acompanha as primeiras memórias de João Carlos do Rosário na RDP África, percurso igualmente marcado pela notícia, em 2002, da morte de Jonas Savimbi, prelúdio do fim da guerra civil em Angola. A aventura radiofónica – extensiva à Antena 1 –, prolongou-se por 11 anos, até à estreia televisiva, em 2010, como repórter nas editorias de Sociedade e Economia.

“A partir de 2013 passei a ser pivô nos canais internacionais da RTP, no canal de notícias RTP 3 e na RTP África”, resume João do Rosário, hoje um dos rostos e vozes mais reconhecidos do canal especializado em conteúdos para os PALOP (Países Africanos de Língua Portuguesa).

Apresentador e responsável pelo planeamento do programa semanal “Causa e Efeito”, de análise de temas da actualidade em África e de entrevistas com os protagonistas, o jornalista conta já 27 anos de profissão, iniciados na imprensa especializada, entre conteúdos sobre cargas e transportes e automóveis.

Seguiu-se a passagem pela revista Visão, numa trajetória onde também se destacam experiências na Alemanha e nos EUA.

“Fui News Producer na Rádio da ONU (UN Radio), no Serviço de Língua Portuguesa, em Nova Iorque”, conta, acrescentando que se manteve como correspondente em Lisboa da Rádio ONU em Português.

Já na cidade germânica de Bona, João, natural da ilha de S. Nicolau, em Cabo Verde, integrou a redação portuguesa da Rádio alemã Deutsche Welle.

As outras vidas para além do jornalismo

Mas a jornada profissional de João do Rosário não se resume ao jornalismo.

“Noutras vidas fui empregado de café, fiel de armazém, vendedor de computadores porta a porta, secretário de uma direção estudantil”, diz o jornalista, licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, pela FCSH – Universidade Nova de Lisboa. Uma escolha académica que revela outros planos de vida: João do Rosário, que também é mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação, quis ser professor de Língua Portuguesa.

Nós queremos saber mais da sua história, por isso amanhã estamos ligados n’ O Lado Negro da Força, em mais uma emissão com muito para falar!

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