Bioética e racismo: dos vieses científicos à acção para a justiça social

A livraria Tigre de Papel, em Lisboa, acolhe na próxima quinta-feira, 7, às 18h30, o lançamento do livro “Bioethics and Racism. Practices, Conflicts, Negotiations ans Struggles”, em tradução livre “Bioética é Racismo. Práticas, Conflitos, Negociações e Lutas”. A apresentação da obra, de assinatura colectiva, vai contar com a presença dos autores Karla Costa, Laura Brito, Inês Faria e Carlo Botrugno, e de um debate com a historiadora Joacine Katar Moreira e Carolina Coimbra, co-fundadora da Samane – Saúde das Mães Negras e Racializadas em Portugal. Vamos!

por Afrolink

O livro “Bioethics and Racism. Practices, Conflicts, Negotiations ans Struggles”, em tradução livre “Bioética é Racismo. Práticas, Conflitos, Negociações e Lutas” dá o mote para um debate que, na próxima quinta-feira, 7, vai juntar a historiadora Joacine Katar Moreira e a socióloga Carolina Coimbra, co-fundadora da Samane – Saúde das Mães Negras e Racializadas em Portugal. 

A discussão acontece na livraria Tigre de Papel, em Lisboa, e vai ser precedida da apresentação da obra, momento marcado para as 18h30, e que contará com a presença dos autores Karla Costa, Laura Brito, Inês Faria e Carlo Botrugno. 

Antes do encontro, partilhamos a sinopse do livro, que nos desafia a confrontar o papel da ciência em construções racistas, que importa desmantelar. 

Nota ainda para o lançamento no Porto, que acontece no sábado, 9, às 16h30, na Livraria Gato Vadio. 

“Esta obra pretende abordar algumas das práticas, conflitos, negociações e lutas, na interacção entre Bioética e racismo. Isto pressupõe lançar luz sobre as relações de poder hegemónicas que condenam alguns grupos populacionais a uma condição de subjugação, sofrimento e opressão. Ao confrontar conceitos que foram tidos como certos e ao desmantelar retóricas que estão veladas em discursos e lógicas relativos à raça e ao racismo, destacamos possíveis formas pelas quais a bioética pode operar através das fronteiras disciplinares e fortalecer a sua ligação com a equidade e a justiça social, o que também implica lutar por uma “bioética em acção”.