Cantora e jornalista, Karyna Gomes co-criou um movimento pela Paz em Bissau

Filha de mãe cabo-verdiana e pai guineense, Karyna Gomes nasceu em Bissau, onde viveu até à mudança para o Brasil, destino de formação académica e iniciação musical, concretizada entre vozes de um coro gospel. Já formada em Jornalismo regressou à Guiné, dedicando-se à comunicação, via entretanto conjugada com uma carreira na música, desbravada a partir da Orquestra dos míticos Super Mama Djombo, à qual se juntou em 2005. Cerca de seis anos depois apresentou “Mindjer” (2011), o seu primeiro disco, a que se seguiu, em 2021, o álbum, “N’Na”. Pelo caminho, marcado por várias digressões internacionais, foi distinguida como “Melhor Artista Feminina dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa”, na gala “African Entertainment Awards USA”, e co-fundou um movimento pela Paz. Chama-se Miguilan – Minjderis di Guiné Nô Lanta – que significa, “Mulheres da Guiné-Bissau: levantemo-nos” – apelo lançado com o propósito de promover a discussão pública sobre temas centrais para a defesa da Democracia e o Estado de Direito. A partir das 21h, ficamos a saber mais, n’ O Lado Negro da Força.

por Afrolink

As mulheres da Guiné-Bissau levantam-se pela Paz, e, nesse movimento, encontramos a firmeza dos passos da cantora e jornalista Karyna Gomes. Co-fundadora do Miguilan – Minjderis di Guiné Nô Lanta “Mulheres da Guiné-Bissau: levantemo-nos”, a cantora e jornalista procura promover, com esse apelo à mobilização feminina, a discussão pública sobre temas centrais para a Democracia e o Estado de Direito, como a boa governação, os direitos humanos e a igualdade de género.

O compromisso cívico acompanha uma já sólida trajectória no Jornalismo e na Música, construída a partir do Brasil, destino de formação académica e também de iniciação no canto, inserida no coro gospel Rejoicing Mass, de São Paulo.

De volta a Bissau, Karyna começou-se por se dedicar exclusivamente à comunicação, mas a veia musical continuou a pulsar forte, levando-a a integrar, em 2005, a Orquestra Super Mama Djombo.

Cerca de seis anos depois, a convidada de hoje d’ o Lado Negro da Força lançou o álbum de estreia, intitulado “Mindjer” (2011), a que se seguiu, em 2021, “N’Na”.

Pelo caminho, marcado por várias digressões internacionais, foi distinguida como “Melhor Artista Feminina dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa”, na gala “African Entertainment Awards USA”.

Tudo sem abdicar da comunicação, especialização que a conduziu à coordenação do primeiro projecto de jornalismo em crioulo (cabo-verdiano e guineense), desenvolvido em Portugal.

Uma história para acompanhar a partir das 21h,  em directo, no Facebook e no YouTube.