Carolina Coimbra planta mudança, pela Saúde das Mães Negras e Racializadas
por Afrolink
A consultoria informática assentava currículo na trajectória profissional de Carolina Coimbra quando a maternidade lhe trocou as voltas. “Mudou a minha perspectiva de vida e entrei aí para o mundo das Doulas e parentalidade”.
“Fiz a formação de doula porque acho muito importante que cada vez mais mulheres tenham acesso a uma rede de suporte”, contou ao Afrolink antes de se tornar a co-fundadora da Associação Samane – Saúde das Mães Negras e Racializadas em Portugal.
Socióloga de formação, nascida em Cascais e com ascendência angolana, Carolina começou por desmistificar, com a primeira gravidez, alguns preconceitos.
“Até aí tinha uma ideia meio distorcida. Para mim as doulas eram para pessoas que queriam partos em casa, para pessoas mais alternativas”, admite.
A leitura inicial, definitivamente afastada a partir da descoberta do Positive Birth Movement (Movimento Parto Positivo), deu lugar a uma nova visão, hoje convertida numa missão de vida.
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