“Colonialismo Digital – por uma crítica hacker-fanoniana” – do livro ao debate
Recém-lançada no Brasil, a obra “Colonialismo Digital – por uma crítica hacker-fanoniana” está a ser divulgada em Portugal, com a presença dos autores Deivison Faustino e Walter Lippold. “O livro é um ensaio que parte da descolonização tecnológica proposta por Fanon em sua experiência na Argélia, para enfrentar as ilusões febris do fetiche da tecnologia e de um suposto capitalismo imaterial”, antecipa a sinopse do título, que podemos conhecer hoje, a partir das 19h, numa conversa com Deivison e Walter, moderada pela psicóloga clínica Shenia Karlsson. O encontro começa às 19h, e acontece no Kave Espaço, na Pontinha. A entrada é livre, sujeita à lotação. Apareçam!
por Afrolink
Que relação existe entre colonialismo, racismo, racialização e tecnologias de informação? O livro “Colonialismo Digital – por uma crítica hacker-fanoniana”, de Deivison Faustino e Walter Lippold, ajuda-nos a perceber, apresentando “um ensaio que parte da descolonização tecnológica proposta por Fanon em sua experiência na Argélia, para enfrentar as ilusões febris do fetiche da tecnologia e de um suposto capitalismo imaterial”.
A proposta, assim descrita na sinopse da obra, foi recém-lançada no Brasil e está a ser divulgada em Portugal, hoje num encontro com os autores, no Kave Espaço, na Pontinha. A conversa, moderada pela psicóloga clínica Shenia Karlsson, começa às 19h e é de entrada é livre, ainda que sujeita à lotação.
Até lá, partilhamos um pouco mais sobre o ensaio: “O colonialismo digital – tratado em minúcias no livro – não é um eufemismo ou metáfora de poder, mas uma tendência objetiva da divisão social e racial do trabalho no capitalismo contemporâneo com poder de intensificar a um patamar jamais visto as formas de exploração e opressão. Este diagnóstico não significa, no entanto, razões para pânicos distópicos e imobilizadores mas, ao contrário, convida-nos a um debate, cada vez mais incontornável, a qualquer projeto societário que almeje se contrapor à atual barbárie social”.
O convite está lançado!
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