Como ser anti-racista? Georgina Angélica responde com uma formação
por Afrolink
As mensagens de incitamento ao ódio racial voltaram a ser notícia em Portugal, agora pela vandalização de fachadas de universidades e escolas do ensino básico e secundário da Grande Lisboa, conspurcadas de frases como “Portugueses, digam sim ao racismo”.
Os ataques voltaram a evidenciar a importância de seguirmos as indicações deixadas por Angela Davis: “Numa sociedade racista, não basta não ser racista, é preciso ser anti-racista”.
Mas, como fazê-lo?
A consultora e formadora educacional Georgina Angélica, uma das primeiras profissionais que demos a conhecer no Afrolink, decidiu lançar uma formação para nos ajudar a encontrar respostas.
Intitulada “Como ser anti-racista?”, a proposta estreia-se no próximo dia 11 de Novembro, integrada no programa de dinâmicas online da comunidade IN.Collective, em que profissionais de várias áreas convertem as suas competências e experiências em formações.
“Se estiver disposto a sair da sua zona de conforto e reflectir sobre esta temática, este é o lugar certo”, antecipa Georgina, lembrando as palavras do autor e activista Ibram Kendi: “Ser anti-racista é uma escolha radical face à História, exigindo uma reorientação radical da nossa consciência”.
Empenhada em facilitar essa viragem, a especialista propõe, para começar, uma hora de acções e reflexões (das 18h às 19h).
“O racismo é um problema de todos e é necessário unir forças”, sublinha Georgina Angélica. Online por um mundo melhor!
Recorde aqui a conversa de Georgina Angélica com o Afrolink.