Comunidade artística negra chamada a Terreiro para formações que fortalecem
Texto por Afrolink
Foto de capa: Detalhe de CORONAS IN THE SKY, Not a Manifesto! an Essay on Afrofuturism and Liberation (2020), de Melissa Rodrigues
Descrito como um “espaço de convergência para artistas, pesquisadores e pessoas interessadas em explorar as práticas rituais como expressões artísticas e culturais através de performances, filmes, poesia e outras formas de arte”, o Terreiro – Laboratório de Rituais apresenta-se nos dias 16 e 17 de Setembro.
A iniciativa é desenvolvida pela UNA – União Negra das Artes, em colaboração com o Espaço Alkantara, em Lisboa, onde o programa vai decorrer.
O propósito do Terreiro, adianta a UNA, é “promover a interacção, o diálogo e a partilha de conhecimentos, fortalecendo os laços na comunidade artística negra em Portugal e profissionais anti-racistas do sector cultural português, através de formações e conversas”.
Nesse sentido, “os encontros dos dias 16 e 17 de Setembro baseiam-se no acrónimo FUBU – For Us By Us, e serão direccionados para as pessoas negras das comunidades artísticas em Portugal”.
A proposta tem lotação limitada a 30 pessoas, que se podem candidatar até 5 de Setembro.
A par do espaço reservado à comunidade artística, o programa inclui, no último dia, a partir das 16h, um espaço aberto ao público em geral.
“O intuito é que o momento sirva de ponto de partida para construção de sinergias que combatam os paradigmas que perpetuam o patriarcado, o racismo e a cultura de padrões dominantes do sistema histórico de branquitude”.
Mais informações no site da UNA

