Dia da Mulher Guineense assinala-se em Lisboa, com foco nos desafios

Amanhã, 30, assinala-se o Dia da Mulher Guineense, em homenagem a Titina Silá, heroína da Luta de Libertação. Assassinada a 30 de Janeiro de 1973, quando se dirigia para o funeral de Amílcar Cabral, em Conacri, Titina foi vítima de uma emboscada de militares portugueses quando atravessava o rio Farim, na Guiné-Bissau. A data recorda-nos o papel das mulheres no combate ao colonialismo, e serve de mote para a reflexão “Mulheres Guineenses em Portugal: Que desafios?”, a acontecer amanhã, às 18h, no espaço da UMAR – União de Mulheres, Alternativa e Resposta, localizado em Alcântara, Lisboa. O momento conta com a participação de Rita Ié, escritora e técnica da Associação Aguinenso, e tem moderação de Janica Ndela, da UMAR. A entrada é livre.

Texto por Afrolink

Foto: Projecto Xalabas Pilorinho Achada Grande Frente, Fundação Amílcar Cabral

Que desafios se colocam às mulheres guineenses em Portugal? A pergunta dá o mote para um encontro que acontece amanhã, 30, às 18h, na UMAR – União de Mulheres, Alternativa e Resposta, em Lisboa.

A reflexão junta Rita Ié, escritora e técnica da Associação Aguinenso, e Janica Ndela, da UMAR, e acontece no Dia da Mulher Guineense, que se assinala em homenagem a Titina Silá, heroína da Luta de Libertação.

Assassinada a 30 de Janeiro de 1973, quando se dirigia para o funeral de Amílcar Cabral, em Conacri, Titina foi vítima de uma emboscada de militares portugueses quando atravessava o rio Farim, na Guiné-Bissau. 

Nascida Ernestina Silá em 1943, Titina ingressou, com apenas 18 anos, nas fileiras do PAIGC- Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde. 

A sua capacidade de liderança garantiu-lhe o reconhecimento dentro da organização, onde assumiu vários cargos de responsabilidade, incluindo de formadora de milícias. 

A data do seu assassinato tornou-se Dia da Mulher Guineense em 2003, três décadas depois da sua morte.