Fim-de-semana com Mercado Afrolink a dobrar, e Consciência Negra à conversa

No próximo sábado, 6, o Mercado Afrolink estreia-se no jardim do Goethe-Institut, em Lisboa, das 10h às 17h30, morada que se junta à residência habitual, no Rato, onde também estaremos de portas abertas no domingo, 7, das 12h às 20h. Sempre com entrada livre, a dupla ocupação do nosso Mercado vai estender-se durante o Verão, e vem com tudo para animar o início de cada mês, igualmente marcado pelo ciclo “Conversas por Fazer”, que O Lado Negro da Força (LNF) está a realizar no Goethe-Institut. Para Maio, a proposta LNF traz mais uma sessão literária, desta vez com o colectivo “Consciência Negra”, que será representado por Lúcia Furtado e António Tonga. O encontro acontece no próximo sábado, 6, às 15h, e vai guiar-nos por uma reflexão sobre o 1º de Maio, a partir das páginas de “Mulheres, Raça e Classe”, de Angela Davis. Vamos!

Texto por Afrolink

Fotos de Sara Matos

Durante este Verão, o Mercado Afrolink estende a sua morada ao Goethe-Institut, onde se estreia no próximo sábado, 6, das 10h às 17h30. A nova localização junta-se à residência habitual, no Rato, que no domingo, 7, também está de portas abertas, das 12h às 20h.

Assim, o primeiro fim-de-semana de cada mês reserva – pelo menos até Setembro – uma dupla oportunidade de encontro com a rede de empreendedores que, desde 2021, dá vida ao Mercado Afrolink.

Para quem ainda não conhece, a iniciativa junta dezenas de empreendedores afroportugueses, africanos e afrodescendentes, com projectos nas mais variadas áreas de negócio.

A oferta de produtos inclui criações de arte, peças de vestuário exclusivas, confeccionadas com panos africanos, artigos de joalharia, produtos de beleza, bonecas de pano, livros e atracções gastronómicas.

A extensão de morada do Mercado Afrolink para o Goethe-Institut acompanha a presença d’ O Lado Negro da Força no espaço, com o ciclo “Conversas por Fazer”, que acontece sempre ao primeiro sábado de cada mês.

Para Maio, a proposta LNF traz mais uma sessão literária, desta vez com o colectivo “Consciência Negra”, que será representado por Lúcia Furtado e António Tonga.

O encontro acontece no próximo sábado, 6, às 15h, e vai guiar-nos por uma reflexão sobre o 1.º de Maio, a partir das páginas de “Mulheres, Raça e Classe”, de Angela Davis.

Na obra, publicada em 1981, a activista “reconstitui a história dos movimentos pelos direitos das mulheres nos Estados Unidos, dos dias do abolicionismo aos nossos tempos, demonstrando como o racismo sistémico e o poder económico e político das elites influenciaram o feminismo, inviabilizando assim todas as ambições colectivas de igualdade”.

Que outras leituras podemos extrair de “Mulher, Raça e Classe”? Os colectivos “O Lado Negro da Força” e “Consciência Negra” convidam-nos a juntarmo-nos à discussão.

Vamos!