História Negra celebra-se em Lisboa, com dois concertos grátis

No calendário americano, Fevereiro é reconhecido como o Black History Month (Mês da História Negra), marcado para visibilizar e celebrar o legado negro. No calendário português, a tradição começa a ganhar espaço na agenda de comemorações, também a partir de eventos organizados por representações diplomáticas. São disso exemplo dois concertos que acontecem esta semana em Lisboa: na terça-feira, 27, o Teatro São Luiz recebe, às 19h, o concerto L’usafonia, organizado pela Embaixada dos EUA, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa; e na quinta-feira, 29, também às 19h, a Fundação Calouste Gulbenkian acolhe a Gala “Black History Month”, promovida pela Embaixada do Canadá em Portugal, em parceria com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo. No palco do São Luiz teremos uma constelação de vozes negras, a interpretar “temas do cancioneiro americano, do período entre 1965 e 1975, passando pelo soul, jazz e r&b”. Fazem parte deste alinhamento, entre outros, nomes como o de Djodje Almeida, Selma Uamusse, Matay, Karyna Gomes, Mirza Lauchand e Nayr Faquirá. Já na Gulbenkian, as actuações musicais cabem a Mayra Andrade, Paulo Flores e ao grupo Shout!. Ambas as celebrações são de acesso gratuito, embora limitado à lotação das salas. As entradas devem ser levantadas nas bilheteiras nos dias dos eventos: no São Luiz a partir das 15h, e na Gulbenkian, a partir das 17h. Celebramos!

por Afrolink

Depois de no ano passado ter esgotado o Teatro da Trindade, com o concerto L’usafonia, de celebração do Black History Month (Mês da História Negra), a Embaixada dos EUA volta a convidar-nos para uma noite de homenagem ao legado negro.

A iniciativa, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, acontece amanhã, 27, às 19h, no Teatro São Luiz, em Lisboa, e apresenta uma constelação de vozes africanas e afrodescendentes.

No palco para interpretar “temas do cancioneiro americano, do período entre 1965 e 1975, passando pelo soul, jazz e r&b”, estarão os artistas Alex D’Alva Teixeira, Amaura, Anastácia Carvalho, Djodje Almeida, Gabe, Gospel Collective, Héber Marques, Karyna Gomes, Laurin Talese, Matay, Mirza Lauchand, Nayr Faquirá, NBC, Orlanda Guilande, Raissa, Selma Uamusse, Soraia Morais e Vicente Augusto.

A estes nomes junta-se uma banda, que apresenta como vocalistas Bárbara Wahnon, Melitsa Duarte e Jeremias d’Alva Teixeira. No trompete estará Sandro Félix, no saxofone Eduardo Azevedo, e no trombone André Pimenta. A guitarra pertence a Milton Gulli, que também entra em cena com a voz, enquanto nas teclas encontramos André Mendes. A banda inclui ainda Gonçalo Santos na bateria, e, Tiago Martins no baixo e contrabaixo.

Além do espectáculo L’usafonia, esta semana de encerramento do Black History Month reserva-nos uma gala comemorativa, agendada para quinta-feira, 29, às 19h.

Neste caso, trata-se de um evento organizado pela Embaixada do Canadá em Portugal, em parceria com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo.

O programa na Gulbenkian inclui, a par de actuações musicais, a cargo de Mayra Andrade, Paulo Flores e do grupo Shout!, a apresentação de obras de arte originais, homenageando Virgínia Quaresma, Eusébio da Silva Ferreira, Sara Tavares e Francisca van Dunem.

Tanto o L’usafonia como a Gala são de acesso gratuito, embora limitado à lotação das salas.

As entradas podem ser levantadas nos dias dos eventos: no São Luiz a partir das 15h, e na Gulbenkian, a partir das 17h.

Celebramos!

Sobre o Mês da História Negra

Comemorado no mês de Fevereiro, o “Black History Month”, ou “Mês da História Negra”, entrou para o calendário oficial de celebrações dos EUA em 1976, mas faz parte das celebrações afro-americanas desde 1926.

Nesse ano, a Association for the Study of Negro Life and History – co-fundada por Carter G. Woodson – criou a “Semana da História do Negro”, sob impulso do Movimento dos Direitos Civis transformada num mês de homenagens.

A iniciativa, que visibiliza e celebra o legado afro-americano, conseguiu reconhecimento presidencial em 1976, gravitando, a cada ano, em torno de um tema.

2024 não foge à tradição: “African Americans and the Arts”, em português, “Os Afro-americanos e as Artes” é a celebração do momento. Juntamo-nos!