“Império do Medo” – exposição e ciclo de conversas sobre a Escravatura

A Fundação José Saramago inaugura amanhã, 16, em Lisboa, a exposição “Império do Medo” e um ciclo de conversas sobre a Escravatura, programa que parte do reconhecimento de que à abolição se seguiram “anos de colonialismo, discriminação ou segregação, que deixaram um rastro de racismo estrutural nos países que foram potências escravocratas e/ou colonizadoras”. A iniciativa, que se estende até 30 de Março, inclui, logo na estreia, uma discussão sobre “O tráfico Atlântico de escravizados entre os séculos XV e XIX”, com a presença do historiador Arlindo Caldeira e a moderação de Isabel do Carmo. Para acompanhar a partir das 18h30.

 

por Afrolink

A Escravatura ocupa, até ao próximo dia 30 de Março, um lugar de destaque na programação da Fundação Joé Saramago, através da exposição “Império do Medo”.

A mostra, com curadoria de Ana Maria Calçada, é inaugurada esta quarta-feira, 16, e vem acompanhada de um ciclo de conversas. A começar pelo tema “O tráfico Atlântico de escravizados entre os séculos XV e XIX”, com a presença do historiador Arlindo Caldeira e a moderação de Isabel do Carmo.

O programa de conversas, para acompanhar amanhã, a partir das 18h30, é retomado a 2 de Março, com a temática “Afrodescendentes em Lisboa”.

Até lá, o convite é para visitarem a exposição, que procura dar “um contributo sobre factos e circunstâncias: a ESCRAVATURA e o percurso na sua abolição em Portugal e no mundo”.

A mostra, antecipa a sinopse, rememora “o tráfico negreiro, a sua violência e circunstâncias, mas também a luta porfiada das vítimas e de quantos se lhe opunham”

Classificando a Escravatura como um “verdadeiro império do medo”, a exposição recorda que cerca de 12,5 milhões de africanos foram traficados para as Américas, e reflecte sobre as heranças desse passado criminoso.

“Na sequência da escravatura, seguiram-se anos de colonialismo, discriminação ou segregação, que deixaram um rastro de racismo estrutural nos países que foram potências escravocratas e/ou colonizadoras”.

Importa compreender para reconhecer!

 

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