José Eduardo Agualusa abre o livro hoje, n’ O Lado Negro da Força
Com 15 romances publicados, e diversos livros de contos e de crónicas, a que se juntam obras para crianças, de poesia e reportagem, o escritor angolano José Eduardo Agualusa é aclamado como um dos mais importantes autores em língua portuguesa da actualidade. O reconhecimento expressa-se pela dimensão internacional do seu trabalho, publicado em mais de 40 países e acima de 30 idiomas, e pela conquista de vários prémios literários, como o International Dublin Literary Award, arrebatado em 2017. Hoje abre o livro n’ O Lado Negro da Força, a partir de Moçambique, onde “escreve, nada, e cria uma filha chamada Kianda, de 5 anos”.
por Afrolink
Escreveu, publicou e venceu. Assim se pode abreviar a estreia literária de José Eduardo Agualusa, em 1988, com o romance “A Conjura”, distinguido com O Prémio Sonangol Revelação de Literatura de Angola.
Mais recentemente (2019), também no seu país de nascimento, conquistou o prestigiante Prémio Nacional de Cultura e Artes, pelo contributo da sua escrita “para o surgimento do leitor emancipado”, bem como “para o fortalecimento da cidadania e da liberdade de expressão”.
Segundo a mensagem que acompanhou essa distinção, “Eduardo Agualusa é suficientemente ousado, disruptivo e comprometido com as causas e problemáticas sociais e políticas fundamentais deste tempo, o que lhe permite, amiúde, posições intelectuais que privilegiam o dissenso, a controvérsia e a polémica reflexiva”.
Muito além do reconhecimento angolano, o trabalho de Agualusa assume uma forte expressão internacional: está presente em mais de 40 países, e publicado em mais de 30 idiomas. Soma ainda vários prémios literários, como o International Dublin Literary Award, arrebatado em 2017 com a obra “Teoria Geral do Esquecimento”, ou o Independent Foreign Fiction Prize, conquistado uma década antes com o livro “O Vendedor de Passados”.
Reconhecido como um dos mais importantes escritores em língua portuguesa da actualidade, o autor tem 15 romances publicados, e diversos livros de contos e de crónicas, a que se juntam obras para crianças, de poesia e reportagem.
Às 21h abre o livro n’ O Lado Negro da Força, a partir da Ilha de Moçambique, onde escreve, nada, e cria uma filha chamada Kianda, de 5 anos, a caçula de uma descendência que se estende a Carlos, de 26 anos, e Vera, de 19.
Pelo caminho, iniciado em 1960 na cidade angolana do Huambo, Agualusa somou moradas em Luanda, Lisboa, Olinda, Rio de Janeiro e Berlim.
Para visitar em directo, a partir das 21h, no Facebook e no YouTube.