Memória e vida afro-lisboeta à mesa, com olhar crítico sobre a História
O Centro Cultural Cabo Verde, em Lisboa, realiza no próximo sábado, 19, a partir das 15h, o encerramento da exposição “Territórios da Memória: a Área Metropolitana de Lisboa pelo Olhar de Africanos e Afrodescendentes”, com uma mesa de conversa moderada pela escritora e professora Inocência Mata. O debate, de acesso gratuito mas limitado à lotação do espaço, inclui a participação da socióloga Cristina Roldão, da historiadora Isabel Castro Henriques e da investigadora Simone Amorim. A não perder!
por Afrolink
foto de capa da exposição Territórios da Memória
Captadas pelo fotógrafo Herbert Smith, cerca de 40 imagens deram vida, no final do ano passado, à exposição “Territórios da Memória: a Área Metropolitana de Lisboa pelo Olhar de Africanos e Afrodescendentes”, montada a partir de registos recolhidos no âmbito dos projectos de investigação “AFRO-PORT Afrodescendência em Portugal” e “Discursos Memoralistas da História”.
Meses depois da inauguração, O Centro Cultural Cabo Verde, onde a mostra esteve patente, brinda-nos com uma mesa de encerramento, para “discutir aspectos da memória e da experiência de vida de africanos e afrodescendentes em Lisboa, a partir de uma perspectiva crítica sobre a história”.
A missão, divulgada online, conta com a moderação da escritora e académica Inocência Mata, e vai juntar os contributos da socióloga Cristina Roldão, da historiadora Isabel Castro Henriques e da investigadora Simone Amorim.
“As participantes debaterão, no contexto da exposição, aspectos da sociabilidade da presença africana em Portugal na actualidade”, adianta a mensagem de divulgação do evento, na qual se reitera a importância de convocar sempre um enquadramento histórico.
Discussão com transmissão online
Além da possibilidade de assistirmos ao evento presencialmente, poderemos acompanhar a discussão através da página Facebook do Centro Cultural Cabo Verde.
Até lá, recordamos o essencial da exposição “Territórios da Memória: a Área Metropolitana de Lisboa pelo Olhar de Africanos e Afrodescendentes”, no artigo publicado no Afrolink aquando da inauguração.