por Afrolink

Com obras de prosa, poesia, banda desenhada, ensaio, fotografia, ilustração, e “hibridismos pelo meio”, o MAL – Mercado Aberto do livro das editoras independentes dá-nos a conhecer mais de 60 chancelas até ao próximo domingo, 19.

“Em contramão à uniformização operada pelos cartéis editoriais, que produzem objectos-livro cada vez mais indistintos entre si, estas editoras que se apresentam no MAL ocuparam o espaço destinado à invenção e ao risco, revelando que é possível editar livros que ainda se esquivam a partilhar prateleiras com blocos de notas, porta-chaves de cortiça, sardinhas de faiança e peluches do Camões”, lê-se na mensagem de divulgação do evento.

A iniciativa, inaugurado esta manhã, ocupa o antigo Mercado do Rato, em Lisboa, e inclui a presença da Falas Afrikanas, projecto editorial de obras, autoras e autores africanos.

Segundo os promotores, “o MAL pretende tão-só cultivar um espaço de respiração para o que ainda sobrevive no terreno devastado pela monocultura intensiva do livro”.

Um novo território para explorar hoje até às 20h, no sábado das 11h às 20h, e no domingo das 11h às 18h.

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