O movimento negro em Portugal de 1911 a 1933, apresentado em exposição
Texto por Afrolink
Foto de capa por Grupo Educar
Criada para “resgatar a memória sobre uma geração de afrodescendentes que no início do século XX constituiu o primeiro movimento panafricanista da cidade de Lisboa”, a exposição “Para uma história do movimento negro em Portugal, 1911-1933”, chega finalmente à capital, depois da inauguração em Setúbal, há três anos.
A estreia lisboeta acontece na próxima quarta-feira, 25, a partir das 16h, na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa. O programa inclui uma visita-guiada, e uma conversa moderada pela vereadora Beatriz Gomes Dias, com a presença do historiador José Pereira e do antropólogo Pedro Varela.
Os dois investigadores, em conjunto com a socióloga Cristina Roldão assinam a curadoria da mostra, que nasceu de uma iniciativa do Roteiro para uma Educação Antirracista, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal.
“Trata-se de um grito pontual sobre a resistência africana e negra em Portugal no início do século XX. Um grito em resposta ao silenciamento histórico presente nos manuais escolares, por exemplo. Um grito generoso para se fazer entender que o racismo e a luta antirracista não fazem parte de uma pauta do agora, dos últimos anos, do tempo presente”, escreveram Danilo Cardoso e Diógenes Parzianello, em 2019, aquando do lançamento da exposição.
Para visitar a partir de quarta-feira, e até 25 de Junho. O acesso é gratuito.

