O que as pessoas migrantes trazem na mala? É fixe, e está à vista

O projecto #Migramyths – Desmistificando a Imigração, promovido pela Casa do Brasil de Lisboa, lançou esta semana a campanha “É fixe o que as pessoas migrantes trazem na mala”. A iniciativa pretende “destacar a diversidade e história de vida das pessoas migrantes em Portugal, além de valorizar a contribuição cultural, social e económica que trazem para toda a sociedade”.

por Afrolink

Natural da Libéria, Alexander Kpatue Kweh recorda-nos: “Eu não sou apenas um refugiado. Trouxe na mala competências que podem contribuir para o crescimento da minha sociedade de acolhimento”. Presidente da Associação de Refugiados em Portugal e Coordenador do Fórum Refúgio, Alexander é uma das vidas que dá corpo à campanha “É fixe o que as pessoas migrantes trazem na mala”. 

A iniciativa foi lançada no início da semana pelo projecto #Migramyths – Desmistificando a Imigração, promovido pela Casa do Brasil de Lisboa. 

“A campanha tem o objectivo de destacar a diversidade e história de vida das pessoas migrantes em Portugal, além de valorizar a contribuição cultural, social e económica que trazem para toda a sociedade”, divulgam os promotores. 

Além da “mala” de Alexander Kpatue Kweh, a iniciativa dá-nos acesso às bagagens de Letícia Gurgel, Pedro Henrique Barbosa, Márcia Homem de Mello e Patrícia Peret. 

Em Letícia encontramos arte e design, sede de desbravar o mundo e audácia. Com Patrícia Peret vêm saudades, a advocacia e muito amor no coração. Já Pedro Henrique Barbosa brinda-nos com sabedoria ancestral, negritude, baianidade, sabores, tambores e nagô. Finalmente, Márcia Homem de Mello traz psicologia, empatia, poesias, informática, máquina fotográfica e dons de cuscuzeira. 

Tudo isso é vida. Tudo isso é fixe.