O que está a acontecer em Cabo Delgado? Vamos saber, pela voz de quem lá vive
O activista moçambicano Abudo Gafuro Manana explica-nos, amanhã a partir das 16h, o que está a acontecer em Cabo Delgado. Em directo da província moçambicana, o membro da Associação Kuendeleya junta-se, como convidado, ao debate lançado pelo Núcleo de Estudantes Africanos de Beja (NEAB). Para acompanhar no Facebook e no Instagram.
por Afrolink
Tem dos melhores rubis do mundo. Possui enormes reservas de gás natural. Ao mesmo tempo, serve como plataforma para o tráfico de droga e contrabando de marfim.
Vítima desse cocktail molotov de interesses económicos, a província moçambicana de Cabo Delgado luta, desde 2017, contra uma explosão de violência há muito anunciada.
O efeito catastrófico ganha crescente cobertura mediática em Portugal, o que é indissociável dos interesses portugueses instalados na região.
Mas, afinal: “O que está a acontecer em Cabo Delgado?”.
A pergunta serve de mote para o próximo debate promovido pelo Núcleo de Estudantes Africanos de Beja (NEAB).
De Cabo Delgado, em directo
A discussão, marcada para amanhã, 3, a partir das 16h, liga-nos em directo a essa província moçambicana, pela voz de Abudo Gafuro Manana, licenciado em Ética, Cidadania e Desenvolvimento, pela Faculdade de Ciências Sociais e Política da Universidade Católica de Moçambique.
Natural de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, Abudo vai explicar-nos os contornos dessa crise humanitária, em representação da associação Kuendeleya.
A conversa, para seguir através do Facebook e do Instagram do NEAB, será moderada pela também moçambicana Milena Filipe, estudante de Tecnologias Bioanalíticas no Instituto Politécnico de Beja, e secretária da Direcção do núcleo estudantil.
Além da presença de Abudo, a partir de Cabo Delgado, o debate vai contar com a presença de quatro universitários moçambicanos, que vão partilhar como têm acompanhado a situação a partir de Portugal.
Os estudantes prometem ainda revelar como as associações de que fazem parte buscam ajudar Cabo Delgado, e apelar a donativos para formalização da Kuendeleya.
Acompanhem ao debate, através das redes sociais Núcleo de Estudantes Africanos de Beja