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Com a curadoria de Neuza Faria, os museus vão dar o que brincar
Neuza Faria, de 37 anos, quer pôr-nos a brincar dentro de museus, com uma proposta de intervenção ainda sem expressão em Portugal: a Curadoria Educativa.
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A nossa diversidade é um trunfo
“Ser cigano é sonhar e construir um mundo melhor” – Bruno G. mostra como
Dirigente da Associação Cigana Letras Nómadas, Bruno Gonçalves, de 44 anos, soma à liderança a participação política. Vamos conhecê-lo melhor amanhã, n’O Lado Negro da Força.
Bissau estreia encontro de cinema, com as obras de Welket Bungué em destaque
A primeira edição do encontro de cinema BISSAU FILM MEETING (BFM) acontece na próxima sexta-feira, 15, na capital guineense, com as obras do cineasta Welket Bungué em destaque.
Representatividade negra nas artes performativas em debate
Profissionais da cultura e responsáveis estatais debatem online, no próximo sábado, 16, a partir das 15h, a “Representatividade Negra nas Artes Performativas ” em Portugal.
bell hooks: Numa sociedade racista, a recuperação está no acto e arte de amar
O ensaio “Living to Love”, de bell hooks, oferece uma reflexão fundamental sobre as barreiras emocionais – e não apenas materiais – que a escravatura e o colonialismo criaram às famílias negras.
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A consciência dos EUA está na Igreja negra, e Warnock leva-a para o Senado
Nascido e criado na Geórgia, baluarte da segregação racial nos EUA, Raphael Warnock foi eleito para o Senado, tornando-se o primeiro negro a ocupar esse lugar pelo estado sulista.
Países espelhados, reflexos de resistência negra
O que as esteiras de palha trançadas na província de Cabo Delgado, em Moçambique, têm em comum com aquelas que nos chegam do estado da Bahia, no Brasil? As semelhanças estão à vista na exposição “Países Espelhados: objetos, imagens, sabores, memórias: encontros culturais entre o Brasil e nações africanas de língua portuguesa”. Patente até ao final de Fevereiro na cidade brasileira de São Paulo, a mostra propõe uma reflexão sobre as similitudes “e trocas culturais entre o Brasil e os cinco países africanos que também foram colonizados por portugueses: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe”. Com curadoria do designer Renato Imbroisi, a exposição reúne imagens, objectos de arte e artesanato, produção têxtil, esculturas e criações literárias dos seis países. “No caso específico dos territórios invadidos pelos portugueses, a modo de assegurar a manutenção do poder sobre as pessoas escravizadas, foram empregadas estratégias que visavam o apagamento de identidades colectivas, tais como a interdição de idiomas e a proibição de práticas religiosas”, assinala Danilo Santos de Miranda, director do Sesc São Paulo, entidade que acolhe a mostra. O responsável acrescenta, na mensagem de apresentação da exposição, que, apesar dessas políticas de aniquilação, “na trama de um tecido, no preparo de um alimento, numa canção de ninar, é possível observar similaridades que mostram nada menos que sobrevivências civilizatórias, formas de resistência que lograram atravessar o Atlântico e manter coesa certa memória colectiva num mundo despedaçado”. Em resgate!
Exposição “Países Espelhados: objectos, imagens, sabores, memórias: encontros culturais entre o Brasil e nações africanas de língua portuguesa”
Exposição “Países Espelhados: objectos, imagens, sabores, memórias: encontros culturais entre o Brasil e nações africanas de língua portuguesa”
Exposição “Países Espelhados: objectos, imagens, sabores, memórias: encontros culturais entre o Brasil e nações africanas de língua portuguesa”