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“Os bois pelos nomes”: as nossas vozes importam, e estão com Mamadou Ba
Todas a vozes importam na “oposição activa à normalização e perpetuação de práticas racistas”. Juntamos a nossa à de Mamadou Ba, na campanha online “Chamar os bois pelos nomes”. Participem também, enviando pequenos testemunhos, por escrito, vídeo ou áudio para o e-mail boispelosnomes@gmail.com
Últimos artigos
A nossa diversidade é um trunfo
Gravidez e exercício coordenados para cuidar da saúde de mulheres negras
Como é que o exercício físico pode ser promovido durante a gravidez? A Associação SaMaNe convida a descobrir, no dia 29 de Janeiro, às 14h30, no Espaço Viver Mais, em Lisboa.
O simpósio que propõe acertar contas com o racismo, para ver online
O Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), em Lisboa, acolhe hoje, 9, das 9h às 17h, o simpósio “Acertando Contas com o racismo: A Memória Social do Comércio de Escravos”.
“Racismo na praça pública”: à conversa com Lonnie Bunch, amanhã em Lisboa
Secretário da Smithsonian Institution, nos EUA, Lonnie Bunch está amanhã, 7, em Lisboa, para uma conversa sobre “Racismo na praça pública” com início às 18h30, na Culturgest.
De líder estudantil a justiceira social, Sofia Rodrigues põe na política coração
Desde a infância mobilizada para cuidar dos outros, Sofia Rodrigues formou-se em Serviço Social, especialização que alia a um forte sentido Justiça. Para conhecer hoje n’ O Lado Negro da Força.
Empodera-te! O desafio lançado por Sara Sarowsky tem força motivacional
O Centro Cultural Cabo Verde, em Lisboa, abre-se, no próximo sábado, 7, ao evento “Empodera-te!”, que, fiel ao nome, nos desafia a “descobrir, activar e assumir” o nosso poder.
Lonnie Bunch faz História nos EUA, e isso reforça o legado negro – Lisboa ouve?
Secretário da Smithsonian Institution, nos EUA, Lonnie Bunch vem a Portugal, no próximo sábado, 7, para um conversa sobre “Racismo na praça pública” com início às 18h30, na Culturgest.
A revolução do descanso
Se a liberdade fosse um gesto, uma acção, ou uma situação, qual seria? E como se poderia expressar no movimento de uma mulher negra? A exposição “Resting Our Eyes”, em tradução literal “Descansando os Nossos Olhos”, patente até 25 de Junho no Instituto de Arte Contemporânea de São Francisco, nos EUA, oferece possibilidades de resposta, a partir do trabalho de duas dezenas de artistas negros. Para Adana Tillman, por exemplo, cujo trabalho criativo se desenvolve a partir de têxteis, descansar é um verbo de conjugação vital. “Imagino o futuro num ritmo menos acelerado, com o descanso como revolução, com mais dias de reflexão”, adiantou à The Cut. À mesma publicação, Tillman reforçou a sua visão: “A ideia de que o mundo se deve reger por 24 horas vai tornar-se um mito, e os nossos dias deixarão de se medir pela quantidade de tarefas concluídas”. Que liberdade resultará de novas formas de gerir o tempo? Os questionamentos presentes em “Resting Our Eyes” inspiraram-se num manifesto de 1977, lançado pelo Combahee River Collective, grupo feminista criado por mulheres negras e lésbicas. O documento é evocado pela curadoria da exposição, que destaca uma frase como mote para a proposta artística. “Se as mulheres negras fossem livres, todas as pessoas seriam livres, porque a nossa liberdade implicaria a destruição de todos os sistemas de opressão”. Seguimos revolucionando…e descansando!