Puxar pela “Memória Digital Africana”, para documentar as nossas heranças


por Afrolink
Escolas, academias, e público em geral…todos podemos beneficiar da “Memória Digital Africana”, plataforma que a Batoto Yetu está a projectar, em linha com o trabalho de partilha da Cultura, Artes e História africanas, que já desenvolve com jovens portugueses de origens africanas e restante sociedade portuguesa.
“Estamos interessados em recolher informações sobre o passado e presente de portugueses negros espalhados no mundo, e sobre migrações humanas de povos africanos para a região ibérica, até aos dias de hoje”, informa a associação, explicando que parte desses dados sustentam as visitas guiadas e caminhadas que vem organizando, pelos espaços de memória da presença africana no país.
“Esta plataforma irá permitir concentrar livros, trabalhos académicos, vídeos, ou testemunhos pessoais”, antecipa a Batoto Yetu, lembrando que algumas das temáticas a apresentar já são públicos, mas encontram-se dispersas, importando facilitar o seu acesso.
Segundo a associação, um dos principais objectivos da futura “Memória Digital Africana” é “dar a conhecer a presença e influência dos vários povos africanos na cultura portuguesa ou lusófona”. Outra das metas “é evidenciar momentos históricos relevantes que possam ser celebrados, e readaptados noutros formatos, úteis a toda a sociedade nos dias de hoje”.
Além de um recurso ao serviço de estudos académicos, o arquivo poderá contribuir para processos de produção de peças artísticas, para acompanhamento histórico, e consciencialização da importância científica, artística, humana e social das culturas africanas.
Esta é uma missão que a Batoto Yetu quer concretizar de forma colaborativa, solicitando sugestões de referências que possam ser agregadas à plataforma, ou a indicação de plataformas similares. Podem fazê-lo para o endereço batotoyetu@gmail.com
Pelas nossas memórias!