Quanto pesa “A Bagagem da Imigração”? Patrícia Moreira abre a sua
por Afrolink
Depois de em 2020 se ter estreado com o livro “As novas identidades portuguesas”, Patrícia Moreira apresenta-nos, no próximo sábado, 3, às 16h, a obra “A Bagagem da Imigração”.
O momento acontece no CCCV- Centro Cultural Cabo Verde, em Lisboa, e inclui, além da presença da autora, uma mesa-redonda com a moderação de Paula Cardoso, do Afrolink, e as participações de Telma Tvon, escritora e rapper; Etivaldo Camala, autor, realizador e actor; e Lucca Fazzini, autor, pesquisador e professor universitário em Estudos Comparados de Literatura.
A entrada é livre.
Até lá, partilhamos um pouco do que pode encontrar n’ “A Bagagem da Imigração”, construída a partir da história de Ayana.
“A estiagem na ilha, a debilitação da mãe, a filha menor, o amor pelo Samuel e o desemprego empurram Ayana a abandonar Cabo Verde e a partir rumo à Europa em busca do sonho da imigração”, lemos na sinopse da obra, que nos guia por experiências de perdas, desilusões e medos.
Da ficção para a realidade, quanto da vida da autora encontramos entre capítulos?
Nascida em Lisboa em 1988, Patrícia Moreira é neta de imigrantes cabo-verdianos, e já esteve imigrada em França, onde se licenciou em Ciências da Linguagem.
De regresso a Portugal, concluiu o mestrado em Português Língua não Materna, e aventurou-se na escrita. Além dos livros “As Novas Identidades Portuguesas” e “A Bagagem da Imigração”, é autora do conto “Fidjo Fêmea”, e está a iniciar-se como guionista.
“VIDAS”, o seu primeiro guião, foi seleccionado para a final da IX Edição do Festival Guiões.
O mesmo texto “venceu o prémio MUTIM 2023, e ficou ainda na shortlist dos 25 projectos mais interessantes na convocatória do Pitche Me! 2023”, lemos na biografia da autora.
Sábado há mais para saber.