Racismo e Xenofobia: a normalização dos discursos de ódio online em debate
por Afrolink
Iniciado em Abril do ano passado, pelo Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA), o projecto “Racismo e Xenofobia em Portugal: a normalização dos discursos de ódio no espaço público da internet” divulga amanhã, 15, no Museu do Aljube, Resistência e Liberdade, o resultado de cerca de 10 meses de pesquisa.
A apresentação, com início às 15h, fica a cargo da equipa de investigadores, liderada por Pedro Sousa de Almeida.
“Este projecto procede a uma análise crítica dos discursos de ódio racial produzidos e reproduzidos na internet”, introduz-se na sinopse da investigação, que responde se fundamenta numa “metodologia qualitativa de análise de plataformas virtuais”.
Procura-se, assim, “monitorizar, compreender e caracterizar as narrativas que sustentam a propagação dos discursos de ódio racial no contexto português”. O exercício parte do “estabelecimento de uma perspectiva comparativa com o período pré-pandémico”, descreve o CRIA na sua página web.
Na mesma morada, o Centro – que realizou a investigação em parceria com o Grupo Educar e a Associação Kazumba – assinala também o propósito de elaborar, com este trabalho, “um conjunto de estratégias, contra-narrativas e recomendações que possam contribuir para desconstruir, desafiar e combater eficazmente o racismo que se manifesta no discurso online”.
Amanhã é dia de conferir a que conclusões os investigadores chegaram, mote para um debate com a presença da jornalista Conceição Queiroz, do investigador Leonardo Custódio e do militante do SOS Racismo, Mamadou Ba.
Para acompanhar a partir das 15h, no Museu do Aljube, Resistência e Liberdade.