“Temos de falar”, com Gisela Casimiro, sobre grandes questões do nosso tempo

A escritora Gisela Casimiro inaugura amanhã, na Livraria Barata, em Lisboa, um novo espaço de conversas, intitulado “Temos de falar”. A novidade é uma rubrica do portal Buala, que promete abordar algumas das “grandes questões do nosso tempo”. A começar por um cruzamento de olhares sobre “A era digital e o desligamento do mundo”, mote para o primeiro encontro, que vai juntar, à conversa com Gisela, o filósofo André Barata e o advogado Francisco Teixeira da Mota. Para acompanhar a partir das 18h, via streaming.

por Afrolink

A partir de uma das suas expressões preferidas – “Temos de falar” – Gisela Casimiro vai entabular meses de conversas sobre algumas das “grandes questões do nosso tempo”.

O novo espaço de encontros, apresentado como um “diálogo presencial e informal entre duas figuras ligadas à cultura, à arte, à educação, às ciências, ao activismo”, é uma rubrica do portal Buala, e estreia-se amanhã na Livraria Barata.

“É uma ideia que acalento há muito tempo enquanto alguém que gosta tanto de falar quanto precisa de estar calada. Sobretudo sou alguém que gosta verdadeiramente de pessoas e de estar em comunidade”, introduz a escritora, numa das mensagens de divulgação da iniciativa, partilhada nas suas redes sociais.

A sessão inaugural, com início às 18h e transmissão streaming via Facebook do Buala e da Câmara Municipal de Lisboa, vai juntar o filósofo André Barata e o advogado Francisco Teixeira da Mota “numa conversa sobre a Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital”.

Liberdade na sociedade pós-covid

Sob o título “A era digital e o desligamento do mundo”, a dupla em diálogo vai  debater, com a moderação de Gisela, “a sobrevivência, a censura, as redes sociais, o policiamento e a liberdade na sociedade pós-covid”.

Segue-se, em Agosto, uma conversa com a escritora moçambicana Eliana N’Zualo, fundadora e membro do colectivo Mata-bicho Feminista.

Sempre na Livraria Barata e uma vez por mês, “Temos de falar” promete expandir o sentido daquela que, no entendimento de Gisela, talvez seja a expressão “que mais pessoas receiam ouvir”.

Afinal, conforme lembra a autora do livro de poesia “Erosão”, não temos apenas de falar. Também temos “de ouvir, de partilhar, de agir, de mudar, de recordar, de aprender, de rir e muito mais”.

Idealmente todos os dias da nossa história, ou, pelo menos uma vez por mês com Gisela.