Um mês de Cinema Afrodescendente em Lisboa, num ciclo que estreia hoje

Durante quatro semanas, sempre nas noites de segunda-feira, o Centro Mário Dionísio, da Casa da Achada, em Lisboa, é palco do Ciclo de Cinema Afrodescendente, organizado pela associação Djass. A iniciativa estreia hoje, com o filme “Farewell Amor”, da tanzaniana-americana Ekwa Msangi. Para ver de forma gratuita, a partir das 20h30, e depois debater numa roda de conversa.

por Afrolink

A convite da Casa da Achada, a Djass- Associação de Afrodescendentes, apresenta, durante quatro semanas, um ciclo de cinema “que tem como ponto de partida o racismo e as suas várias manifestações, propondo uma reflexão sobre temas como negritude, branquitude, interseccionalidade e racismo sistémico/institucional”.

O programa inclui a projecção de filmes, documentários e curtas-metragens, mas também rodas de conversa, após cada exibição.

Todas as sessões começam às 20h30, e sempre à segunda-feira, com apresentações conduzidas por elementos da Djass ou por seus convidados.

O ciclo inaugura-se hoje, com o filme “Farewell Amor”, da tanzaniana-americana Ekwa Msangi.

Seguem-se: “A negação do Brasil”, do cineasta brasileiro Joel Zito Araújo (14 de Junho); uma escolha de filmes do projecto Afro Port (dia 21); e, a encerrar o mês, a produção “Black Wall Street”, sobre os 100 anos do massacre racial ocorrido em 1921 na cidade americana de Tulsa.

O cartaz, antecipa a Djass, possibilitará “uma reflexão alargada sobre como o racismo se vai mutando, adaptando e transformando ao longo das várias gerações de afrodescendentes que contra ele lutaram, fundando sempre novas formas de resistência às investidas dos movimentos hegemónicos de supremacia branca”.

A entrada é livre, mas limitada a 20 pessoas

Onde assistir:

Casa da Achada – Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, 11, R/C, Lisboa