Um mês para celebrar a Identidade Africana em Portugal – a começar hoje

Fevereiro reserva-nos 28 dias para valorização e reconhecimento da história e presença afrodescendente em Portugal, a partir da iniciativa “Mês da Identidade Africana”, promovida pela plataforma online Bantumen. A novidade promete marcar o calendário com propostas editoriais de reflexão e celebração, que cobrem várias. Da cultura à literatura, passando pela arte e gastronomia.

por Afrolink

A partir de hoje, e até ao final do mês, a plataforma online Bantumen dedica a sua agenda editorial à divulgação de “histórias e estórias fascinantes de alguns nomes do mundo da literatura, empreendedorismo, música, arte e gastronomia da comunidade negra em Portugal”.

A iniciativa marca a estreia do “Mês da Identidade Africana”, iniciativa que “pretende criar um movimento de valorização e reconhecimento da história e presença afrodescendente” em Portugal.

“Há muito por descobrir ao longo do mês”, antecipa a Bantumen em comunicado, adiantando que promete apresentar uma diversidade de conteúdos, como  entrevistas exclusivas, debates online, sugestões de leituras afro-centradas, e roteiros de restaurantes de culinária africana de norte a sul de Portugal. 

“Refletir, celebrar e partilhar a diversidade da nossa sociedade significa fomentar a aceitação da multiculturalidade nacional, criando um ambiente que promova a inclusão”, defende Vanessa Sanches, fundadora da Bantumen.

Citada no comunicado divulgado pela plataforma, a responsável refere que é preciso reconhecer que a presença africana faz parte da História de Portugal, “criando espaço para tratar as feridas do passado, celebrar essa presença e refletir sobre as questões sociais inerentes e as suas soluções”.

O “Mês da Identidade Africana”(MIA) surge dessa necessidade, inspirado no “Black History Month” dos EUA.

“Na Bantumen decidimos que este seria o ano em que passaríamos das palavras à acção. Nesta primeira edição, vamos celebrar o #MIA2022, com destaque para a cultura, literatura, arte, gastronomia, entre outras áreas”, Vanessa Sanches. 

A iniciativa conta já com o apoio do Teatro Griot, União Negra das Artes, Associação Cultural e Juvenil Batoto Yetu Portugal, Afrolis Associação Cultural, Mundo Negro, Startup Portugal, Altafonte, Natixis e ThirdEyeMedia. 

Pode acompanhar as actividades do MIA na Bantumen, e divulgar o seu apoio nas redes sociais, utilizando o hashtag #MIA2022.

Vanessa Sanches, fundadora da Bantumen