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A voz de Nuno Ferreira projecta-se na rádio, via para combater silenciamentos
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“Os bois pelos nomes”: as nossas vozes importam, e estão com Mamadou Ba
Todas a vozes importam na “oposição activa à normalização e perpetuação de práticas racistas”. Juntamos a nossa à de Mamadou Ba, na campanha online “Chamar os bois pelos nomes”. Participem também, enviando pequenos testemunhos, por escrito, vídeo ou áudio para o e-mail boispelosnomes@gmail.com
Últimos artigos
A nossa diversidade é um trunfo
A voz de Nuno Ferreira projecta-se na rádio, via para combater silenciamentos
Nuno Ferreira é uma voz bem conhecida dos ouvintes da Rádio Morabeza, onde, além dos microfones, assume a direcção executiva. Hoje ouvimo-lo n’ O Lado Negro da Força.
A energia musical que une Kady e Djodje, e esgota esta ‘Sala de Estar’
Os músicos Kady e Djodje recebem-nos amanhã, 26, às 21h, na “Sala de Estar”, no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés.”Onde as canções são o pretexto para a troca de histórias”.
Afrolis regressa com redacção liderada por jornalistas negras – celebramos!
A Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, recebe na próxima quinta-feira, 26, o evento de relançamento da Rádio Afrolis. Das 19h às 22h30. A começar por uma “Sister Talk”.
“Poéticas afro-atlânticas em Lisboa”, com homenagem a Arménio Vieira
A tertúlia “Poéticas afro-atlânticas em Lisboa” estreia-se em 2023 na próxima quarta-feira, 25, às 18h, com uma homenagem ao poeta cabo-verdiano Arménio Vieira.
Celebrar o legado de Amílcar Cabral no palco, e em comunidade
O cinquentenário da morte de Amílcar Cabral reserva-nos, hoje, uma peça de teatro, amanhã, 21, um ciclo de conversas, e, no domingo, um encontro multidisciplinar. Confiram a programação!
Treinador e professor, José Semedo avança no desporto, e contra o racismo
Criou duas escolas de ténis, profissionalizou-se no ensino público, e combate activamente o racismo. José Semedo é o convidado de hoje d´O Lado Negro da Força. Para ver às 21h.
A revolução do descanso
Se a liberdade fosse um gesto, uma acção, ou uma situação, qual seria? E como se poderia expressar no movimento de uma mulher negra? A exposição “Resting Our Eyes”, em tradução literal “Descansando os Nossos Olhos”, patente até 25 de Junho no Instituto de Arte Contemporânea de São Francisco, nos EUA, oferece possibilidades de resposta, a partir do trabalho de duas dezenas de artistas negros. Para Adana Tillman, por exemplo, cujo trabalho criativo se desenvolve a partir de têxteis, descansar é um verbo de conjugação vital. “Imagino o futuro num ritmo menos acelerado, com o descanso como revolução, com mais dias de reflexão”, adiantou à The Cut. À mesma publicação, Tillman reforçou a sua visão: “A ideia de que o mundo se deve reger por 24 horas vai tornar-se um mito, e os nossos dias deixarão de se medir pela quantidade de tarefas concluídas”. Que liberdade resultará de novas formas de gerir o tempo? Os questionamentos presentes em “Resting Our Eyes” inspiraram-se num manifesto de 1977, lançado pelo Combahee River Collective, grupo feminista criado por mulheres negras e lésbicas. O documento é evocado pela curadoria da exposição, que destaca uma frase como mote para a proposta artística. “Se as mulheres negras fossem livres, todas as pessoas seriam livres, porque a nossa liberdade implicaria a destruição de todos os sistemas de opressão”. Seguimos revolucionando…e descansando!