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Últimos artigos
A vida de Martin Luther King, da mudança de nome profética ao sonho histórico
Comemorou-se ontem o Dia de Martin Luther King Jr., feriado móvel dos EUA, que se assinala todos os anos na terceira segunda-feira de Janeiro. Juntamo-nos à celebração.
Resistência e rebelião na arte contemporânea de Moçambique
O Hangar realiza, na próxima quarta-feira, 20, uma apresentação online da obra “Atlantica: Contemporary Art from Mozambique and its diaspora”, que reúne trabalhos de 14 artistas visuais.
Lumumba: “África escreverá a sua História, uma História de glória e dignidade”
A publicação “Chora, ó Negro, Irmão bem-amado” reúne três textos do herói da luta pela Independência do Congo. Um registo valioso, enriquecido pelas palavras de Amílcar Cabral.
Com a curadoria de Neuza Faria, os museus vão dar o que brincar
Neuza Faria, de 37 anos, quer pôr-nos a brincar dentro de museus, com uma proposta de intervenção ainda sem expressão em Portugal: a Curadoria Educativa. Fomos conhecê-la.
Plano nacional de combate ao racismo aberto a consulta pública em Março
A criação do Grupo de Trabalho para a Prevenção e o Combate ao Racismo e à Discriminação, recém-divulgada pelo Governo, será um dos temas em destaque mais logo n’O Lado Negro da Força.
“Ser cigano é sonhar e construir um mundo melhor” – Bruno G. mostra como
Dirigente da Associação Cigana Letras Nómadas, Bruno Gonçalves, de 44 anos, soma à liderança a participação política. Vamos conhecê-lo melhor amanhã, n’O Lado Negro da Força.
Bissau estreia encontro de cinema, com as obras de Welket Bungué em destaque
A primeira edição do encontro de cinema BISSAU FILM MEETING (BFM) acontece na próxima sexta-feira, 15, na capital guineense, com as obras do cineasta Welket Bungué em destaque.
Representatividade negra nas artes performativas em debate
Profissionais da cultura e responsáveis estatais debatem online, no próximo sábado, 16, a partir das 15h, a “Representatividade Negra nas Artes Performativas ” em Portugal.
bell hooks: Numa sociedade racista, a recuperação está no acto e arte de amar
O ensaio “Living to Love”, de bell hooks, oferece uma reflexão fundamental sobre as barreiras emocionais – e não apenas materiais – que a escravatura e o colonialismo criaram às famílias negras.
Que influência teve a ministra da Justiça na escolha do procurador europeu?
Francisca Van Dunem chegou onde chegou sem recurso à escada partidária ou à trepadeira televisiva. Fê-lo pelo mérito da competência profissional, analisa a empresária e activista Myriam Taylor.
Países espelhados, reflexos de resistência negra
O que as esteiras de palha trançadas na província de Cabo Delgado, em Moçambique, têm em comum com aquelas que nos chegam do estado da Bahia, no Brasil? As semelhanças estão à vista na exposição “Países Espelhados: objetos, imagens, sabores, memórias: encontros culturais entre o Brasil e nações africanas de língua portuguesa”. Patente até ao final de Fevereiro na cidade brasileira de São Paulo, a mostra propõe uma reflexão sobre as similitudes “e trocas culturais entre o Brasil e os cinco países africanos que também foram colonizados por portugueses: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe”. Com curadoria do designer Renato Imbroisi, a exposição reúne imagens, objectos de arte e artesanato, produção têxtil, esculturas e criações literárias dos seis países. “No caso específico dos territórios invadidos pelos portugueses, a modo de assegurar a manutenção do poder sobre as pessoas escravizadas, foram empregadas estratégias que visavam o apagamento de identidades colectivas, tais como a interdição de idiomas e a proibição de práticas religiosas”, assinala Danilo Santos de Miranda, director do Sesc São Paulo, entidade que acolhe a mostra. O responsável acrescenta, na mensagem de apresentação da exposição, que, apesar dessas políticas de aniquilação, “na trama de um tecido, no preparo de um alimento, numa canção de ninar, é possível observar similaridades que mostram nada menos que sobrevivências civilizatórias, formas de resistência que lograram atravessar o Atlântico e manter coesa certa memória colectiva num mundo despedaçado”. Em resgate!
Exposição “Países Espelhados: objectos, imagens, sabores, memórias: encontros culturais entre o Brasil e nações africanas de língua portuguesa”
Exposição “Países Espelhados: objectos, imagens, sabores, memórias: encontros culturais entre o Brasil e nações africanas de língua portuguesa”
Exposição “Países Espelhados: objectos, imagens, sabores, memórias: encontros culturais entre o Brasil e nações africanas de língua portuguesa”