A "Constelação" de obras que expõe o brilho da arte africana no Algarve

[et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.8" use_background_color_gradient="on" background_color_gradient_start="rgba(255,255,255,0.07)" background_color_gradient_end="rgba(0,0,0,0.42)" background_color_gradient_end_position="0%" background_color_gradient_overlays_image="on" background_image="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2023/08/Jessica-Sarkodie-This-is-Home-exhibition-view-2.jpg" custom_padding="161px|||||"][et_pb_row _builder_version="4.4.7"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" header_2_text_color="#ffffff" header_2_font_size="50px" header_2_line_height="1.4em"]

A "Constelação" de obras que expõe o brilho da arte africana no Algarve

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0"]A Galeria Sala Simba, fundada pela queniana-britânica Frances Nyawira Gould na cidade algarvia de Olhão, apresenta, até 30 de Setembro, a exposição colectiva “Constelação”, que reúne obras de seis artistas que estão a dar cartas no circuito da arte africana contemporânea. O leque de criações inclui as assinaturas multidisciplinares de Tristany Mundu, que ganhou palco com a música, e de Rafaela A Neto, co-fundadora do colectivo Fonte, ambos herdeiros de raízes angolanas. Os seus trabalhos partilham espaço com as obras da fotógrafa e escritora ganesa Jessica Sarkodie, especializada em capturar narrativas de viagem; de Tobi Onabolu, artista nómada com base no Benim, e que se move com mestria entre o cinema, a poesia e a performance; de Sophie Kabaka, escritora e artista visual que vive entre Kigali, no Ruanda, e Lisboa; e de Theo Gould, fotógrafo britânico-queniano radicado em Lisboa, e que encontrou na câmara um novo acesso à humanidade. “Tal como acontece com as constelações celestiais, os trabalhos [reunidos nesta exposição] encontram harmonia no facto de pertencerem a um todo maior”, descreve-se na mensagem de divulgação da mostra, que convida os visitantes a irem além da dimensão estética, mergulhando num exame minucioso para identificar as interacções inesperadas que se estabelecem entre as criações. A curadoria de “Constelação” tem a assinatura de Jermay Michael Gabriell e consultoria de Ekua Yankah. As portas estão abertas de quinta-feira a sábado, das às 10h às 13h, e noutros horários ou dias, mediante reserva. [/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.4.8" custom_padding="||6px|||"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.8"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" locked="off"]

por Afrolink

A instalação de Tristany Mundu hasteia bandeiras que desafiam a romantização da história portuguesa, gravada, entre outros símbolos, na ideia de “heróis do mar”, contida no hino nacional. O trabalho, intitulado “Hinu Digra” e revelado na exposição “Interferências”, no lisboeta MAAT, é cunhado do seu aclamado álbum de estreia “Meia Riba Kalxa”.

A realidade lusa também marca presença nas criações de Rafaela A Neto, co-fundadora do colectivo Fonte, que constrói obra por artes de design gráfico, fotografia e vídeo, transportando tanto de individual como de comunitário, num diálogo entre origens angolanas e vivências africanas diaspóricas.

Ambos presentes na exposição colectiva “Constelação”, Tristany e Rafaela partilham pertenças africanas se encontram em Angola, embora não se esgotem numa única geografia.

Os seus trabalhos juntam-se aos de Jessica Sarkodie, fotógrafa e escritora ganesa, especializada em capturar narrativas de viagem; Tobi Onabolu, artista nómada com base no Benim; Sophie Kabaka, escritora e artista visual que vive entre Kigali, no Ruanda, e Lisboa; e Theo Gould, fotógrafo britânico-queniano radicado em Lisboa.

Com Jessica temos a série "This is Home" (“Isto é casa”), que visibiliza a ocupação de construções inacabadas que se tornou paisagem comum num dos bairros mais povoados de Acra, no Gana. Por sua vez, Tobi explora um caminho espiritual onde o mindfulness e a quietude emergem como aspectos centrais, permitindo a conexão e reconexão com o corpo.

Já Sophie Kabaka usa o desenho como forma de expressão, demonstrando como um retrato pode celebrar e preservar a vida, desafiar a morte, e representar beleza na dor.  Finalmente, Theo Gould explora a identidade racial e cultural, apontando o foco para pessoas com múltiplas heranças, e capturando a essência do que essas influências significam. A que mundo se pertence quando temos várias pertenças?

Cada um com a sua proposta, disciplina artística e assinatura criativa, todos partilham ‘casa’ na Galeria Sala Simba, fundada pela queniana-britânica Frances Nyawira Gould na cidade algarvia de Olhão.

“Esta coabitação desafia narrativas pré-definidas e práticas partilhadas”, lê-se no texto de divulgação da mostra, onde se destaca o “processo de interacção e troca” entre as obras, transcendendo limites geográficos e culturais.

“A exposição assume a aparência de um laboratório de conexão, no qual trabalhos artísticos divergentes se fundem num intrincado tecido conceptual”, prossegue a mensagem, que sublinha a força desse entrosamento. 

[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.8"][et_pb_image src="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2023/08/Tristany-Mundu-Herois-di-linha-1.jpg" title_text="Tristany Mundu Herois di linha 1" _builder_version="4.4.8"][/et_pb_image][et_pb_text _builder_version="4.4.8"]

Instalação "Hinu Digra", de Tristany, previamente exibida no MAAT, Lisboa, ne exposição "Interferências"

[/et_pb_text][et_pb_image src="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2023/08/Rafaela-A-Neto-exhibition-view-1.jpg" title_text="Rafaela A Neto exhibition view (1)" _builder_version="4.4.8"][/et_pb_image][et_pb_text _builder_version="4.4.8"]

A arte de Rafaela A Neto, que nos conduz por raízes angolanas e realidades africanas diaspóricas

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version="4.4.7" custom_padding="8px|||||"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" locked="off"]

Por esses cruzamentos, os visitantes são desafiados a ir além da dimensão estética, num convite a um exame minucioso para identificarem as interacções inesperadas que se estabelecem entre as criações.

“Neste sentido, o acto de contemplação é transformado em envolvimento activo” e, “tal como acontece com as constelações celestiais, os trabalhos encontram harmonia no facto de pertencerem a um todo maior”.

Patente até 30 de Setembro, “Constelação” tem a curadoria de Jermay Michael Gabriell, apoiada pela consultoria de Ekua Yankah.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Anterior
Anterior

Mercado Afrolink com quizaca no sábado, e muamba de galinha no domingo

Próximo
Próximo

Escritas Afrodescendentes para conhecer em Simpósio - apresentem-se!