“A culpa foi do machismo, não do bairro” – um apelo contra a violência de género

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“A culpa foi do machismo, não do bairro” – um apelo contra a violência de género

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0"]No âmbito da celebração do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, o Núcleo HeForShe da Universidade de Lisboa e os Men Talks, numa parceria com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) propõem uma reflexão sobre a situação portuguesa. Para acompanhar este sábado, 21, a partir das 10h, numa sessão online gratuita, com inscrição obrigatória e o mote: “Como é que podemos estabelecer acções concretas para acabar com estas situações de violência não apenas no país, mas também de forma global?”. Flávio Landim Gonçalves, do projecto Men Talks, dá o seu testemunho, e lança um apelo.[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.4.7" custom_padding="||6px|||"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]

por Flávio Landim Gonçalves

Em criança eu vi mulheres a serem agredidas no bairro onde eu cresci. A culpa não foi do bairro, foi do machismo. Eu não tinha ainda 10 anos de idade e raramente essas agressões, que começavam dentro de quatro paredes e terminavam na rua, tiveram a presença da polícia a seguir, fosse porque "entre marido e mulher não se metia a colher", fosse porque era uma situação que era normalizada.

Normalizadas por quem agredia, normalizada por quem assistia e normalizada pelas vítimas. Isto não acontecia (não acontece) só com o machismo. Também acontece com outros fenómenos sociais que conhecemos.

Porquê que a violência acontece perante a inércia de quem assiste de fora? Porque se acha que a luta é apenas da vítima que sofreu a agressão? Porquê que nestas situações não somos sociedade e passamos a ser indivíduos, mulheres na sua maioria?

Porquê que nós homens somos passivos nestas situações e não usamos a nossa reconhecida energia masculina para a acção?

Resposta: Porque, em geral, "o privilégio é invisível para quem o tem".

Porque nós homens não temos consciência da importância do género. Um dia que a tenhamos será o primeiro passo para levar os homens a apoiarem a igualdade de género, a utilizar o seu espaço de privilégio e agir pelo fim da violência contra as mulheres.

Este sábado há uma oportunidade para podermos dar esse primeiro passo, para ganhar consciência. Aproxima-se o dia 25 de Novembro que é o Dia da Eliminação da Violência Contra as Mmulheres e por isso os Men Talks fazem o convite a uma reflexão necessária e tomarmos medidas urgentes para terminarmos com a violência de género.

Não é preciso criar uma associação ou um projecto para fazer a diferença mas pode ser preciso ser diferente para fazer a diferença em pequenas coisas. Quais?

Deixo o link do evento.
Será já amanhã.

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