A vida de Eduardo Marinho já deu dois filmes – para observar e absorver

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A vida de Eduardo Marinho já deu dois filmes – para observar e absorver

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por Afrolink

“Muitos olham, poucos querem mesmo ver. Muitos falam, poucos têm o que dizer. Muitos escutam, poucos se dispõem a compreender. Muitos observam, poucos têm condições de absorver”.

As palavras transportam a assinatura do brasileiro Eduardo Marinho, popularizado pelos pensamentos que partilha há umas boas quatro décadas.

Primeiro nas ruas, por onde começou a reflectir sobre a vida em todas as suas manifestações, nomeadamente através de criações artísticas manuais, e, nos últimos 10 anos, no mundo online.

O salto para o digital deu-se de forma inesperada, a partir de um vídeo gravado por estudantes, para documentar uma conversa com o apregoado “filósofo das ruas”.

Cerca de uma década depois, as ideias de Eduardo Marinho atraem milhares de seguidores online, tanto no blogue “Observar e Absorver”, como no canal YouTube com o mesmo nome, a que se junta perfil pessoal e páginas de fãs no Facebook, e ainda um Instagram lançado para promover o filme documental “Eduardo Marinho – Via Celestina” (2019).

Romper com privilégios

Apesar da influência digital, favorecida igualmente com o documentário “Observar e Absorver”, que soma mais de 3,3 milhões de visualizações no YouTube, o brasileiro, nascido há 60 anos, rejeita derivas comerciais.

“Nunca aceitei publicidade nas minhas coisas, nada meu é “monetizado”, ou seja, não banca minha vida e minhas despesas. Meu trabalho é exclusivamente manual e precisa de tempo pra ser feito”, explica no blogue, distanciando-se das fórmulas do mercado. Exactamente como fez há quatro décadas, quando abandonou a vida de “filho de coronel”, os privilégios de classe e os estudos em Direito para viver na rua.

A ruptura é explicada pelo próprio, no documentário “Observar e Aprender”, lançado em 2016. “Eu sou extremamente ambicioso. Eu sou ambicioso de uma forma que ninguém pode conceber. Porque dinheiro, conforto, estabilidade, luxo, pra mim é pouco, eu quero mais. Eu quero tudo que eu puder levar dessa vida”.

Mais do que expressar o seu querer, Eduardo Marinho especializa-se em partilhar o seu fazer.

“O amor irrestrito pelo ser humano é a base do proceder revolucionário, a meu ver. Mas não é fácil alcançar este sentimento”, avisa. “O enraizamento da competitividade, da disputa, do egoísmo, da desconfiança, foi feito com extrema competência”, assinala, sublinhando que “o facto de ser difícil não inviabiliza” a mudança. Pelo contrário, nota, valoriza-a.

 

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