As aulas da professora Ana Josefa põem Cabo Verde na ponta da língua

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As aulas da professora Ana Josefa põem Cabo Verde na ponta da língua

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Professora de Português do 2.º ciclo do Ensino Básico há quase três décadas, Ana Josefa Cardoso também é mestre em Relações Interculturais e desenvolve investigação nas áreas de Cabo-verdiano, Bilinguismo e Aquisição de L2 (segunda língua). Integra ainda o Projecto #EstudoEmCasa (Telescola), no qual concebe e grava aulas de Português Língua Não Materna, e, entre lições, já foi condecorada pelo Presidente da República de Cabo Verde, o seu país de origem. Amanhã temos mais uma noite de aprendizagem n’ O Lado Negro da Força.

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por Afrolink

O reconhecimento do Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, aconteceu em 2015, quatro décadas depois da chegada de Ana Josefa Cardoso a Portugal, no ano da Independência. Condecorada com a Terceira Classe da Medalha de Mérito, a professora de Português do 2.º ciclo do Ensino Básico foi distinguida pela “inegável e inequívoca contribuição”, na diáspora, “para a realização progressiva da sociedade sonhada pelos ancestrais” cabo-verdianos.

“Apesar de estarem longe da terra, de familiares e de amigos de infância, nem por isso foi menor o seu espírito de entrega e de determinação”, considerou o Chefe de Estado, no decreto presidencial em que destacou “a contribuição das comunidades no exterior, na conquista da independência, da liberdade e da democracia, na afirmação de uma cultura própria e na construção da identidade nacional” de Cabo Verde.

As palavras, publicadas em Diário da República em Outubro de 2015, assentam bem na história de Ana Josefa Cardoso.

O interesse pelo crioulo

Nascida há 52 anos na freguesia de São Miguel, na Ilha de Santiago, a luso-cabo-verdiana conta que sempre foi muito interessada pela língua materna. “A partir dos 14 anos comecei a procurar coisas sobre o crioulo. Essa procura começou quando o meu pai foi a Cabo Verde de férias e me trouxe o meu primeiro livro escrito em crioulo. Aquilo fez toda a diferença daí para a frente. A partir do meu segundo ano de ensino que estive na zona do Seixal, na Amora, eu apercebi-me que se diziam coisas horríveis acerca dos alunos cabo-verdianos. Então estava muito naquela de dizer: ‘Isto não é bem assim. Eu sou cabo-verdiana, falo crioulo desde que nasci e não e isso nunca foi uma razão para ser má aluna'”.

O testemunho lê-se no livro “Histórias e Memórias de Mulheres de Cabo Verde em Portugal”, apresentado no início do ano, e no qual Ana Josefa dá a conhecer, na primeira pessoa, vários episódios que têm marcado a sua vida.

Das partilhas mais vivenciais às mais curriculares, ficamo-nos agora pelas últimas.

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Licenciada em Ensino de Português/Francês, pós‑graduada em Ensino de Português como Língua Não Materna, e mestre em Relações Interculturais, a professora desenvolve investigação nas áreas de Cabo-verdiano, Bilinguismo e Aquisição de L2 (Segunda Língua).

Além de professora de Português do 2º ciclo do ensino básico desde 1993, é formadora certificada nas áreas de Didáctica Específica de Língua Cabo-verdiana, Língua Portuguesa, Português Língua Não Materna e Educação e Multiculturalidade.

Ao mesmo tempo, realiza formação contínua de professores e outros grupos profissionais, e tem participado como membro de equipas portuguesas em alguns projectos transnacionais europeus na área da educação Socrates-Coménius.

Interculturalidade em sala de aula

A sua intervenção estende-se ainda a diversos projectos escolares de cariz intercultural, com destaque para o “Turma Bilingue Português/Cabo-verdiano” (2008-2012) e o “Uma escola multilingue – Consciência linguística, aprendizagem de línguas e sucesso educativo em contexto multilingue” (2012-2013), ambos coordenados pelo ILTEC - Instituto de Linguística Teórica e Computacional, financiados pela Fundação Calouste Gulbenkian e desenvolvidos no Agrupamento Vertical de Escolas Vale da Amoreira.

Mais recentemente, tornou-se uma das figuras do Projecto #EstudoEmCasa (Telescola), no qual concebe e grava aulas de Português Língua Não Materna.

A aprendizagem segue amanhã, a partir das 21h30, n’ O Lado Negro da Força no Facebook e no YouTube.

 

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