Cabo Verde à vista do grande ecrã, pelos planos de Guenny Pires

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Cabo Verde à vista do grande ecrã, pelos planos de Guenny Pires

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por Afrolink

Dezassete países mapeiam o argumento da vida de Guenny Pires. Nascido em 1965, na aldeia cabo-verdiana de Mira-Mira, na Ilha do Fogo, a história do cineasta também tem raízes nas Ilhas de Santiago de São Vicente, onde viveu a infância e a adolescência.

Mas, que outros destinos se cruzam nessa identidade cabo-verdiana? Em busca de uma resposta, Guenny realizou o documentário “In Search of My Identity” (“Em busca da minha identidade”).  Ao longo de 77 minutos de viagem, o cineasta mergulha não apenas na sua ancestralidade africana, mas navega igualmente pelas Américas do Sul e do Norte, com passagens, entre outras realidades, pelo Brasil, Cuba, Jamaica e EUA.

Nesse mapa de autodescobertas, demarcado por 17 países, Guenny lança interrogações. O que se perdeu com a escravização transatlântica de pessoas? Como o povo cabo-verdiano iniciou a sua diáspora? Estas são apenas duas das questões exploradas no filme, onde se abordam conceitos como raça, religião, etnicidade, arte, música e linguagem, bem como as suas relações com assuntos sociais contemporâneos.

Cerca de uma década depois dessa procura, documentada em filme, a filmografia do cineasta continua a fincar raízes nas suas origens.

Apesar de viver desde 2005 em Los Angeles, onde se especializou em Cinema, é a Cabo Verde que Guenny vai buscar inspiração.

Autor de dezenas de produções, o cabo-verdiano é um dos fundadores da Txan Film Productions & Visual Art, “casa” de produção de “The Volcano’s Last Wish” (“O último desejo do vulcão”), galardoada como a melhor curta-metragem no Festival Internacional de Cinema de Roxbury 2020.

A história, explica a Txan Film no Facebook, é baseada em factos reais, centrando-se “no relacionamento entre membros de uma família e o seu legado” Trata-se de uma narrativa “sobre uma pequena ilha da África Ocidental localizada na base da cratera de um vulcão activo ‘Pico do Fogo’, evidenciando visualmente a vida, a cultura, a história e o legado do povo de Chã das Caldeiras”, conclui a produtora.

Dez anos antes desse prémio de 2020, no mesmo certame, o realizador arrebatou a estatueta de melhor documentário com “Contract” (Contratados), que aborda a história dos antigos trabalhadores cabo-verdianos que, durante o colonialismo, foram contratados para as planta­ções de cacau e café nas ilhas de São Tomé e Príncipe.

A lista de distinções, extensiva a outras produções e festivais de cinema, tem também assinatura presidencial: Guenny Pires recebeu vários diplomas de mérito do Chefe de Estado de Cabo Verde. Incluindo três nos últimos três anos: 2018, 2019 e 2020. O que 2021 reserva?

 

A conversa prossegue amanhã, a partir das 21h, no seu lugar de fala.

Acompanhe O Lado Negro da Força via Facebook e no YouTube. 

 

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