Dois dias na“Casa com árvores dentro”, morada para desabrigar preconceitos

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Dois dias na “Casa com árvores dentro”, morada para desabrigar preconceitos

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O espectáculo “Casa com árvores dentro”, integrado no projecto |PÊ| - Prefixo de Desumanização, apresenta-se amanhã, 2, e na sexta-feira, 3, no Centro de Arte de Ovar, em Aveiro, onde tem programadas quatro sessões, três das quais com acesso reservado a escolas. Com ideia original e criação de Cláudia Semedo, e texto e dramaturgia Gisela Casimiro, a peça estreou-se em Outubro do ano passado, no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés. Para nos pôr a reflectir sobre “questões prementes como a discriminação étnico-racial, o capacitismo, a LGBTQFOBIA, a gordofobia, passando ainda pela saúde mental, a depressão e o suicídio nestas comunidades e nas camadas mais jovens”.

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Texto por Afrolink

Foto de Miguel Afonso

Se “a casa é como uma caixa, que protege e sufoca”, conforme propõe o Dicionário de Símbolos de Jean Chevalier, que arquitectura separa um destino do outro? Que linhas nos defendem da asfixia?

O espectáculo “Casa com árvores dentro”, integrado no projecto |PÊ| - Prefixo de Desumanização interpelar-no com essas e outras perguntas.

Com ideia original e criação de Cláudia Semedo, e texto e dramaturgia Gisela Casimiro, a peça estreou no ano passado no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés, e segue agora para o Centro de Artes de Ovar.

A presença na cidade aveirense começa amanhã, 2, e estende-se a sexta-feira, 3, num programa que inclui duas sessões por dia.

Dessas quatro apresentações três destinam-se a um público escolar, enquanto a despedida, reservada para a noite de sexta-feira, está aberta ao público em geral.

Apresentada como “uma ferramenta de pensamento, de questionamento, de levantamento de possibilidades de transformação social e cívica, desde as mais simples às mais significativas”, esta  “Casa com árvores dentro” aborda “questões prementes como a discriminação étnico-racial, o capacitismo, a LGBTQFOBIA, a gordofobia, passando ainda pela saúde mental, a depressão e o suicídio nestas comunidades e nas camadas mais jovens”.

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A partir da definição de casa proposta por Chevalier, o espectáculo usa a cama como elemento central, símbolo de “lugar de nascimento, de amor, de enfermidade, de morte”. Já “o telhado é a cabeça e o espírito, o controlo da consciência”, enquanto “o exterior é a máscara e a aparência”. Acrescenta-se a “árvore como eixo, sabedoria, vida, como suporte e esqueleto, veículo de memórias passadas, matéria a partir do qual os elementos da casa são feitos”. Remata-se com uma questão: “O que fica quando estas partes se movem, são destruídas ou sofrem a erosão do tempo e dos elementos?”.

Cinco personagens prometem trazer-nos respostas, novas perguntas, e mais respostas e perguntas, numa narrativa em torno da “história de uma família peculiar, forçada a partilhar temporariamente um lar construído a partir de profundas fracturas sociais e discriminações várias”.

Construída para “inspirar a pensar sobre o medo, o preconceito e tudo o que preferíamos não lembrar que ainda acontece”, a esta  “Casa com árvores dentro” vai estar em cena até 26 de Novembro no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, seguindo, no próximo ano, para Ovar.

“A obra foi escrita primeiramente a partir de um historial de voluntariado e serviço social, com base em entrevistas, casos reais e experiências pessoais. Seguiram-se-lhe dezenas de diálogos e sessões de trabalho com educadores, assistentes sociais, mediadores culturais, sociólogos, antropólogos, psicólogos, performers e activistas”.

Desse elenco de participações especiais sobressai uma missão comum :“Pessoas unidas por uma intenção comum de levar adiante uma consciência mais informada e sensível à diferença, mobilizando à acção comunitária na construção de um mundo mais justo, igualitário e representativo”. Com todos e para todos.

 

Bilhetes à venda em:

https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/117976/1208321/223/Lotacao

 

Ficha Artística

Ideia Original e Criação | Cláudia Semedo

Texto e Dramaturgia | Gisela Casimiro

Ambiente Sonoro | Kalaf (Curadoria)

Design e Cenografia | Rodrigo Ribeiro Saturnino (ROD)

Figurinos | Paulo Subtil

Desenho de Luz I Sérgio Gaspar

Realização (Documentário) | Miguel Afonso Carranca 

Co-produção | Companhia de Actores | RTP2 | Centro de Arte de Ovar

Apoio | DGARTES I Oeiras Valley Município de Oeiras | Câmara Municipal de Ovar I Lisboa Criola

Parcerias | Antena 1 | Bantumen | Afrolink | CIG I Guel Produções Audiovisuais

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