Educação militante: a escola da libertação guineense está hoje em Lisboa

O filme “Skola di Tarafe/Mangrove School” de Sónia Vaz Borges e Filipa César, é exibido hoje, 22, às 18h30, no TBA – Teatro do Bairro Alto, em Lisboa. “Este trabalho parte de uma pesquisa profunda sobre o sistema militante educativo desenvolvido pelo Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) durante o processo de libertação, os onze anos de luta armada (1963-74) contra a ocupação colonial portuguesa e o interesse recorrente no imaginário da tarafe – a palavra criola para mangue”, assinala-se na sinopse. A apresentação vem acompanhada de uma conversa, que junta a professora do 1.º Ciclo e coordenadora da Escola Básica do Castelo em Lisboa, Ariana Furtado; a crítica cultural Kitty Furtado; e o Colectivo Faca. O programa propõe-se “Germinar”, num ciclo “dedicado a semear futuros colectivos”, e no qual se reflecte “sobre educação e as suas ramificações e intersecções com a arte, a decolonialidade e a contra-colonialidade, a imaginação e a transgressão como prática de liberdade, como nos ensinou bell hooks”. A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço, e mediante levantamento prévio de bilhete a partir das 15h (no máximo de dois bilhetes por pessoa).

Sónia Vaz Borges, historiadora interdisciplinar militante e organizadora político-social, e Filipa César, artista e realizadora, viajaram recentemente para a Guiné-Bissau, de onde nos trazem o filme “Skola di Tarafe/Mangrove School”, que será exibido hoje, 22, às 18h30, no TBA - Teatro do Bairro Alto, em Lisboa.

“Fomos pesquisar sobre as condições dos alunos nas escolas de guerrilha situadas nos mangais. Em vez disso, rapidamente nos tornámos nós próprias as alunas e a primeira lição foi como andar”, partilham as autoras dessa película, na sinopse da produção.

Na mesma mensagem, assinala-se que “este trabalho parte de uma pesquisa profunda sobre o sistema militante educativo desenvolvido pelo Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) durante o processo de libertação, os onze anos de luta armada (1963-74) contra a ocupação colonial portuguesa e o interesse recorrente no imaginário da tarafe – a palavra criola para mangue”.

Depois do visionamento, haverá uma conversa, que junta a professora do 1.º Ciclo e coordenadora da Escola Básica do Castelo em Lisboa, Ariana Furtado; a crítica cultural Kitty Furtado; e o Colectivo Faca.

O programa propõe-se “Germinar”, num ciclo “dedicado a semear futuros colectivos”, e no qual se reflecte “sobre educação e as suas ramificações e intersecções com a arte, a decolonialidade e a contra-colonialidade, a imaginação e a transgressão como prática de liberdade, como nos ensinou bell hooks”.

A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço, e mediante levantamento prévio de bilhete a partir das 15h (no máximo de dois bilhetes por pessoa).

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