Insurreição no Teatro do Bairro Alto, com notas para descolonizar o inconsciente

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Insurreição no Teatro do Bairro Alto, com notas para descolonizar o inconsciente

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Suely Rolnik, autora da obra “Esferas da Insurreição – notas para uma vida não chulada”, lançada em Portugal pela Editora Sistema Solar, toma a palavra, amanhã, a partir das 18h, no Teatro do Bairro Alto, na conferência online “Há algo de irreversível no ar: notas para descolonizar o inconsciente”. Libertemo-nos!

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por Afrolink

foto destaque por Joana Linda

O que há de colonializado em nós? De frente para o espelho das opressões que nos rodeiam, e reflectem as distorções de uma sociedade normativizada, Suely Rolnik confronta-nos com a perda da nossa subjectividade.

Em “Esferas da Insurreição – notas para uma vida não chulada”, obra lançada no ano passado em Portugal, pela Editora Sistema Solar, a psicanalista brasileira descreve “os processos de opressão colonial e capitalística como processos de captura da força vital, uma captura que reduz a subjectividade a sua experiência como sujeito, neutralizando a complexidade dos efeitos das forças do mundo no corpo em benefício da criação de um indivíduo com uma identidade”.

A leitura, presente no prefácio do livro, é assinada pelo filósofo transgénero e activista queer Paul B. Preciado, que navega pelos efeitos desse “processo de subjectivação” apontados por Suely.

A hegemonia da subjectividade colonial-capitalística

Fruto do “cerceamento das possibilidades de criação”, as sociedades actuais fabricam um “sujeito colonial moderno”, que não mais é do que um “zombie que utiliza a maior parte da sua energia pulsional para produzir a sua identidade normativa: angústia, violência, dissociação, opacidade, repetição…não são mais do que o preço que a subjectividade colonial-capitalística paga para poder manter a sua hegemonia”.

A análise das reflexões de Suely Rolnik contidas nas palavras de Paul B. Preciado aguçam o interesse para a obra, que reúne três ensaios da psicanalista, que também se destaca, entre outros papéis, como professora universitária, crítica de arte e de cultura e também curadora.

“Estes textos são como um oráculo que nos fala do nosso próprio futuro mutilado. Vêm recordar que o que estamos a viver não é um processo natural, mas uma fase a mais de uma guerra que não cessou: a mesma guerra que levou à capitalização das áreas de preservação de terras indígenas, ao confinamento e ao extermínio de todos os corpos cujos modos de conhecimento ou afecção desafiavam a ordem disciplinar, à destruição dos saberes populares em benefício da capitalização científica, à caça às bruxas, à captura de corpos humanos para serem convertidos em máquinas vivas da plantação colonial; a mesma guerra na qual lutaram os revolucionários do Haiti, as cidadãs da França (…)”.

Hoje como antes, o poder colonizante tem na mira quem ameaça a sua hegemonia: as minorias, nomeadamente negras, feministas e LGBTQI, que mantêm firme o protesto contra o “fascismo democrático”.

A resistência é diária e, amanhã, a partir das 18h, leva-nos ao encontro de Suely Rolnik. A voz da conferência online “Há algo de irreversível no ar: notas para descolonizar o inconsciente”, que integra a programação digital do Teatro do Bairro Alto. Libertemo-nos!

Acompanhe a conferência “Há algo de irreversível no ar: notas para descolonizar o inconsciente” na sala ZOOM do Teatro do Bairro Alto, amanhã, a partir das 18h

 

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Suely Rolnik é autora da obra “Esferas da Insurreição – notas para uma vida não chulada”, lançada em Portugal pela Editora Sistema Solar (capa do livro abaixo).

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