Magda Burity da Silva: a Madame Comunicação apresenta-se

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Magda Burity da Silva: a Madame Comunicação apresenta-se

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0"]Nasceu e cresceu em Lisboa, mas, já adulta, fixou-se em Moçambique, o país do pai, de onde rumou para Angola, a terra da mãe. Regressou a Portugal após 15 anos no continente africano, profissionalmente amadurecidos, entre outros projectos, pela criação da sua empresa de comunicação e pela produção do seu próprio reality show. Agora tem em mãos um novo projecto da sua autoria, enquanto desenvolve a sua marca e assina crónicas televisivas. Falamos de Magda Burity da Silva, a convidada que se segue em “O Lado Negro da Força”, o talk-show online das noites de quinta-feira. [/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.4.7" custom_padding="||6px|||"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" locked="off"]

por O Lado Negro da Força

Nasceu em Lisboa no Verão Quente de 1975. Magda Burity da Silva faz parte de uma das famílias que fez história em Angola, com a participação no Processo 50, na Revolta Activa e mais tarde nos movimentos de libertação do país, pátria de nascimento da sua mãe. A sua outra costela é Moçambicana: o pai pertence ao povo Chopi, do Sul de Moçambique, fez a tropa no Portugal do tempo colonial, decidindo, após as independências regressar ao seu país. Antes disso foi redactor do Diário de Notícias em Lisboa, cargo que acumulava com o serviço militar.

Com o pai de volta a Moçambique, Magda cresceu com a mãe e os avós, numa estrutura familiar em que se destaca o seu avô, um dos primeiros deputados negros da Assembleia Nacional entre 1965-67 e, posteriormente, Comendador da Ordem de São Silvestre pelo Papa Paulo VI.

Todas essas influências contribuíram para que, desde criança, Magda crescesse num ambiente de diálogo e abertura. Se, por um lado, uma parte da sua família libertava Angola, a outra abria caminho em Portugal.

Redactora aos 18 anos

Começou a sua carreira cedo como redactora da revista Montepio Juvenil para a Fórum Público, empresa que à época era parceira do jornal Público na organização de debates e conferências económicas nos anos 90. Tinha 18 anos.

Ao mesmo tempo, estudou Antropologia no ISCSP, mas nunca exerceu. Desde os 15 que quis ser jornalista.

Até aos 28 anos dividiu esses sonhos entre as redacções dos jornais O Diabo, A Capital e, em 2000 integrou o então projecto digital da TVI: TVI online, que era um site de notícias.

Sempre acreditou que podia ser jornalista em Portugal, mas nunca aconteceu. Foi sempre estagiária, mesmo tendo participado em projectos televisivos inovadores como a Dance TV, pela mão da jornalista Isabel Lindim.

Moçambique e Angola no destino

Já em 2003, ainda com 28 anos, foi visitar o seu pai a Moçambique e, logo a seguir ao Natal, acabou por se tornar repórter da STV, canal privado local que na altura tinha apenas um ano. Dois anos depois recebeu o convite para assumir o cargo de editora da revista Fama Magazine.

Durante a temporada em Moçambique, que durou uma década, também foi correspondente do jornal Expresso do grupo Impresa, entre 2005 e 2008, escreveu para a Visão e para o jornal Sol, e coordenou edições especiais sobre Angola e Moçambique para o jornal i.

Paralelamente, foi autora de projectos televisivos como o “Gente Gira” e “Mshow”, teve o seu próprio programa de rádio, o “Kultura Kitsch”, e realizou o seu próprio documentário sobre danças urbanas em Maputo.  A produção contou com a realização de Pipas Forjaz, director do filme Resgate, aclamado como o primeiro de língua portuguesa a entrar na Netflix em 2020, e de cuja equipa de comunicação Magda fez parte.

Foi ainda manager do rapper e ativista moçambicano Azagaia e do músico Ras Haitrm.

Em 2008 fundou a Madame Comunicação, uma empresa de assessoria que mantém até hoje, com sede em Maputo.

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Activista de nascença

Comunicadora profissional, Magda afirma-se activista desde que nasceu. Mas começou a desenvolver essa veia em Moçambique, quando, entre 2008 e 2011, foi coordenadora de comunicação da ONG inglesa ActionAid que está em mais de 50 países.

De todas as actividades que realizou, a sua causa foi o combate à violência contra as raparigas na escola, e a autonomização das mulheres rurais.

Talvez por isso, hoje em dia a sororidade seja a sua palavra de ordem, aplicada independentemente da origem porque, conforme assinala, o que a move é a união de género.

Nota, contudo, que cria anticorpos pelas suas valências, inclusive no mundo feminino, mas segue segura de que a sua experiência profissional poderia dar lugar a um livro.

Afinal, já foi copy, produtora cultural, directora de duas edições do Big Brother Angola, e autora e produtora executiva do seu próprio reality show “O Meu Peso Perfeito”.

De regresso a Lisboa há 3 anos, percebeu, contudo, que, em Portugal, 15 anos de sucessos profissionais não eram reconhecidos.

Televisão, escrita, música, e novo projecto à vista

Por isso, recomeçou literalmente do zero, e agora divide-se entre a televisão generalista portuguesa – presença que classifica como “uma vitória para a representatividade negra em Portugal” –, e um novo projecto da sua autoria, a desvendar em Janeiro.

Mantém ainda a escrita de crónicas para sites de massas, e empreende como fundadora da empresa Kaya be safe, nome que remete para as origens: Kaya significa casa em changana, a língua paterna.

Neste percurso, Magda nunca largou a cultura e a música, assegurando a produção do músico Paulo Flores, em Portugal, para projectos especiais.

Uma história para conhecer melhor amanhã, em mais uma emissão d’ O Lado Negro da Força. Para acompanhar, no Facebook e no YouTube, todas as quintas-feiras, a partir das 21h30.

 

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