O 25 de Abril começou em África – uma conversa sobre o berço da liberdade
Desafiados a reflectir sobre “os vínculos entre a acção dos movimentos nacionalistas em África e a Revolução de Abril”, o historiador José Augusto Pereira e Lúcia Furtado, activista da organização FEMAFRO – Associação de Mulheres Negras, Africanas e Afrodescendentes em Portugal, juntam perspectivas esta tarde na Biblioteca de Belém, em Lisboa. Sob o tema “O 25 de Abril começou em África”, a conversa acontece partir das 18h30, com entrada gratuita, mediante inscrição prévia em bib.belem@cm-lisboa.pt. Vamos!
Onde acaba a História de Portugal e começa a História dos territórios colonizados? Quanto sangue foi preciso derramar em África para se marchar a liberdade em Portugal?
Importa reflectir sempre. Hoje este exercício é facilitado pela conversa “O 25 de Abril começou em África”, para acompanhar a partir das 18h30, na Biblioteca de Belém, em Lisboa.
Com acesso gratuito, mediante inscrição prévia em bib.belem@cm-lisboa.pt, o encontro junta o historiador José Augusto Pereira e Lúcia Furtado, activista da organização FEMAFRO – Associação de Mulheres Negras, Africanas e Afrodescendentes em Portugal.
Antes da conversa, centrada “nos vínculos entre a acção dos movimentos nacionalistas em África e a Revolução de Abril”, recordamos o que o historiador escreveu no artigo “A revolução em África: Luta Armada e Mobilização Política na Guiné 1963-1974”, inserido na obra “O 25 de Abril começou em África”.
“Foi a partir das guerras anticoloniais desencadeadas na Guiné, em Angola e em Moçambique que se forjaram os oficiais que se reuniram em torno do Movimento das Forças Armadas, a força por detrás do golpe militar que derrubaria o salazarismo”, assinalou José Augusto Pereira, acrescentando:
“O 25 de Abril de 1974 confirmaria a afirmação de Amílcar Cabral segundo a qual ‘a liquidação do colonialismo português arrastará a destruição do fascismo em Portugal’”.
Vamos saber mais, a partir das 18h30.