O chá de Yonara Mateus tem muito saber, que se partilha em inglês

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O chá de Yonara Mateus tem muito saber, que se partilha em inglês

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Da licenciatura em Reabilitação Psicomotora até à criação do próprio negócio, Yonara Mateus transformou cerca de seis anos de experiência em formação num método inovador de ensino do inglês. Chama-se The English Affair, tem um passado de ligação a Whitney Houston, e convive com um presente de expansão bantu.

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por Paula Cardoso

Sem pesquisas Google à mão de teclar, mas com muita motivação para encontrar respostas, a adolescente Yonara Mateus começou por improvisar: escutava cada música atentamente, anotava “tal e qual como ouvia”, e desatava a trautear. 

“Foi assim que comecei a aprender inglês”, conta a hoje adulta, de volta ao ritmo inspiracional dos sucessos daquela que ficou conhecida como “A Voz”. “O meu propósito era apenas um: ser capaz de escrever, entender e cantar as letras da Whitney Houston”.

A meta cumpriu-se com a entrada para uma escola de inglês, onde o destacado desempenho lhe rendeu um convite para ficar a dar aulas.

“Na altura ainda estava na universidade e, por isso, recusei. Não me fazia sentido aceitar até porque sempre disse que a última profissão que iria ter era a de professora”, conta Yonara, hoje inteiramente dedicada ao ensino.

Um novo olhar sobre a aprendizagem

A viragem começou a acontecer já depois de concluir a licenciatura em Reabilitação Psicomotora, área na qual ainda trabalhou, nomeadamente com crianças com dificuldades de aprendizagem.

“Quando terminei a faculdade, em 2007, voltou a surgir o convite, e aí decidi aceitar porque estava na fase de enviar currículos e procurar oportunidades na minha área”.

A experiência, como professora assistente, permitiu um novo olhar sobre a própria aprendizagem. “Percebi que aquilo que funcionou muito bem para mim – porque realmente fui uma excelente aluna e daí me terem convidado – não funcionava para muitas pessoas que passavam por lá”.

A constatação de que a metodologia que estava a implementar era pouco flexível, e desencontrada das reais necessidades dos alunos, inspirou uma mudança.

“Comecei a perceber que não me identificava com a filosofia da escola, por isso saí e fui procurando outro tipo de soluções. Foi aí que passei por outros contextos de ensino do inglês, desde o trabalho com crianças ao meio mais corporate, e em todos eles eu sentia que faltava alguma coisa”.

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À procura da humanização

Num primeiro momento incapaz de nomear o que estava em défice – “na altura não percebia o que era” –, Yonara decidiu pesquisar um pouco sobre o assunto, até tirar as próprias conclusões.

“O que faltava era exactamente humanização, porque na maior parte das vezes o sistema tradicional atira para a média. Portanto, se estamos na média estamos bem, vamos ser servidos, mas todos os outliers, que estão nas pontas, vão ficar de fora. Ninguém olha para eles”.

A consciência de que muitos permanecem à margem da norma inspirou a criação, em Lisboa, do The English Affair, ou simplesmente TEA.

“Sempre tive a ideia do projecto como algo para servir, não as massas, porque para isso existem todas as escolas tradicionais, mas aquelas pessoas que não se revêem nas respostas do sistema”.

A alternativa concretizou-se em 2013, numa altura em que a empreendedora ganhava a vida como formadora, actividade aprimorada na área comportamental, e mais tarde, alargada à formação de formadores e à gestão de formação.

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Lisboa, Luanda e Porto

Pelo caminho, Yonara mudou-se para Angola, o seu país de nascimento, onde o affair com o inglês favoreceu a expansão da marca, desde 2015 presente em Luanda.

A par da morada luandense, e da casa lisboeta, o TEA assenta lições no Porto, livre de “cartilhas”.

“O TEA não é uma escola de línguas. Na verdade, é uma anti-escola: uma alternativa não-convencional ao sistema tradicional. Desenvolvemos aulas particulares de Inglês e Português com uma metodologia focada em simplicidade, personalização e flexibilidade na aprendizagem. Como quem toma chá com um amigo”.  

A descrição, disponível online, reflecte a visão de Yonara, apresentada como “uma rebelde introvertida”.

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Resgatar a ancestralidade africana

Aos 37 anos, e já depois de tirar um MBA de Gestão, a fundadora do TEA diversifica o foco linguístico:após se especializar no ensino do inglês, testa novas fronteiras com a divulgação das línguas bantu.

A aventura africana, recém-lançada com o projecto Bantulang, dá expressão a uma ideia já distinguida.

“Em 2020 decidi candidatar-me ao concurso Acredita Portugal, e acabei por chegar à final”, conta, destacando os benefícios da participação: acesso a mentoria especializada e a financiadores.

Por enquanto, porém, o Bantulang continua em fase de ‘afinação’.

“A minha intenção é encontrar uma forma sustentável de preservar as culturas e línguas bantu, e fazer com que elas cresçam como comunidade”, antecipa Yonara, igualmente comprometida em “reforçar o sentimento de identidade cultural”, com recurso a tecnologias.

Sempre ao encontro de novas aprendizagens. Para si, uma autodidacta militante, e para todos aqueles que o sistema não vê.

 

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