O que Lagos nos pode ensinar sobre "Histórias de Vida dos Escravizados"

[et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.8" use_background_color_gradient="on" background_color_gradient_start="rgba(255,255,255,0.07)" background_color_gradient_end="rgba(0,0,0,0.42)" background_color_gradient_end_position="0%" background_color_gradient_overlays_image="on" background_image="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2022/06/vale-da-gafaria-1.jpg" custom_padding="161px|||||" hover_enabled="0" title_text="vale da gafaria (1)"][et_pb_row _builder_version="4.4.7"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" header_2_text_color="#ffffff" header_2_font_size="50px" header_2_line_height="1.4em"]

O que Lagos nos pode ensinar sobre "Histórias de Vida dos Escravizados"

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.7"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font="|600|||||||" text_font_size="17px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||"]Vale da Gafaria, na cidade algarvia de Lagos, “tornou-se conhecido como o primeiro e maior local de sepultura de pessoas escravizadas Africanas encontrados na Europa, na sequência de um dos capítulos mais vergonhosos da história ocidental: o Comércio transatlântico de pessoas escravizadas”. Mas o papel de Portugal nesse passado criminoso continua por reconhecer, realidade que o projecto "Histórias de Vida dos Escravizados" promete desafiar. De que forma? Amanhã, 25, temos a oportunidade de perceber, num encontro organizado pela DJASS – Associação de Afrodescendentes. O evento decorre das 16h30 às 18h, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e conta com a participação da investigadora Vicky M. Oelze, pesquisadora principal desse projecto que se propõe reconstruir as "Histórias de Vida dos Escravizados".[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version="4.4.7" custom_padding="||6px|||"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" locked="off"]

por Afrolink

Da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, surgem elementos-chave para demonstrar o papel central de Portugal para a criação do comércio transatlântico de pessoas escravizadas.

Com o projecto "Histórias de Vida dos Escravizados", que tem como investigadora principal Vicky M. Oelze, pretende-se reconstruir as histórias de vida individuais de pessoas escravizadas através da análise de múltiplos isótopos estáveis.

O trabalho dá o mote para um encontro amanhã, 25, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em que teremos a oportunidade de ouvir Vicky M. Oelze.

O evento, organizado pela DJASS – Associação de Afrodescendentes em parceria com o Núcleo de Estudantes Lusófonos da Universidade Nova de Lisboa, decorre das 16h30 às 18h, e confronta um passado que continua por reconhecer.

“Vale da Gafaria (Lagos, Portugal) tornou-se conhecido como o primeiro e maior local de sepultura de pessoas escravizadas Africanas encontrados na Europa, na sequência de um dos capítulos mais vergonhosos da história ocidental: o Comércio transatlântico de pessoas escravizadas”.

A ligação de Lagos a "Histórias de Vida dos Escravizados" é central, conforme demonstrará a pesquisadora principal do projecto, que, para além de explicar “como a análise de isótopos estáveis pode informar sobre vidas passadas”, irá “ouvir as preocupações, ideias e desejos da comunidade afrodescendente em relação os restos humanos do Vale da Gafaria”.

Até lá, importa sublinhar que “as provas bio-arqueológicas obtidas de um total de 158 indivíduos” encontrados em Lagos, provam que eram de origem africana e que foram deportados à força nos séculos XV a XVII. “No entanto, as regiões africanas de onde essas pessoas foram raptadas permanecem desconhecidas”, assinala a DJASS na mensagem de divulgação do evento, acrescentando que “este facto torna hoje difícil ligá-los às comunidades afrodescendentes, e avaliar o conluio precoce de Portugal no comércio de pessoas escravizadas”.

Um entendimento que “Histórias de Vida dos Escravizados" promete facilitar.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Anterior
Anterior

Domingo temos encontro marcado para mais uma edição do Mercado Afrolink

Próximo
Próximo

Dois anos a mostrar a força do sorriso negro – para celebrar d' O Lado que une