O retrato étnico-racial dos portugueses cabe neste inquérito?

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O retrato étnico-racial dos portugueses cabe neste inquérito?

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" link_option_url_new_window="on" hover_enabled="0"]Em curso desde a passada segunda-feira, 18, o Inquérito-piloto às Condições, Origens e Trajectórias da População, aplicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) vai decorrer até ao final de Janeiro do próximo ano, com o objectivo de começar a traçar um retrato étnico-racial dos portugueses. A iniciativa, que arranca em sete municípios da Área Metropolitana de Lisboa, coloca em marcha um compromisso assumido pelo INE há mais de dois anos, depois de ter chumbado a inclusão dessa recolha estatística no Censos 2021. O que se segue? Reflectimos mais logo n’ O Lado Negro da Força.[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.4.7" custom_padding="||6px|||"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]

por Afrolink

Haverá melhor momento do que o do Censos, para recolher dados étnico-raciais sobre a nossa população? Mais ainda quando essa recolha é preparada, ao longo de largos meses, por um grupo de especialistas? E legitimada por auscultações à população? 

O Instituto Nacional de Estatística (INE) entendeu que sim. Por isso, em vez de incluir uma pergunta sobre a origem étnico-racial no Censos 2021, decidiu que essa recolha deveria acontecer noutra ocasião. 

A oportunidade chega agora, com o arranque do Inquérito-piloto às Condições, Origens e Trajectórias da População, em curso desde a passada segunda-feira, 18, e a decorrer até ao final de Janeiro do próximo ano. 

Objectivo? Começar a traçar o adiado retrato étnico-racial dos portugueses, permitindo perceber em que medida as diferenças que transportamos a esse nível se traduzem em desigualdades. 

Boa notícia? Se por um lado é preciso reconhecer que temos de começar por algum lado – e que isso implica e implicará desacertos – por outro lado é preciso manter uma postura construtivamente crítica sobre o processo. 

Quem fica de fora? 

Lemos no Público, que teve acesso a esse Inquérito-piloto às Condições, Origens e Trajectórias da População, que, nesta fase, apenas serão inquiridos cidadãos dos municípios de Cascais, Lisboa, Loures, Sintra, Amadora, Odivelas e Seixal. 

Ficamos a saber, também pelo Público, que “o INE irá fazer o inquérito por telefone, Internet e presencial”, em freguesias específicas: União das Freguesias de Cascais e Estoril, Alvalade, Avenidas Novas, União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, União das Freguesias de Agualva e Mira-Sintra, Águas Livres, União das Freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto e Amora. 

No mesmo artigo, é explicado que a geografia agrega freguesias onde já se sabe que existem pessoas de diferentes nacionalidades e naturalidades. Estranho é que ao olharmos para o concelho de Lisboa, não encontremos aquela que tem sido notícia como a freguesia mais multicultural da capital: Arroios. 

Podemos argumentar que se trata apenas de um piloto, que é um teste para uma futura recolha de âmbito nacional, mas até que ponto não será apenas mais uma medida para empatar tempo? 

Desde logo, o que explica o défice de divulgação desta recolha estatística (até que ponto a população inquirida sabe o que está a acontecer e com que finalidade)?  Qual o plano de trabalho para garantir a cobertura nacional? O que se segue, num Portugal com mais de 3.000 freguesias? 

Reflectimos mais logo n’ O Lado Negro da Força. 

Para ver, no Facebook e no YouTube, todas as quintas-feiras, a partir das 21h.

 

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