Pela absolvição de Mamadou Ba, contra a normalização de práticas racistas

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Pela absolvição de Mamadou Ba, contra a normalização de práticas racistas

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7" width="100%"][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font="|600|||||||" text_font_size="17px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||"]A decisão do juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, de levar a julgamento o activista Mamadou Ba, por difamação, publicidade e calúnia, na sequência de uma queixa-crime apresentada pelo líder da extrema-direita, Mário Machado, pede uma “oposição activa à normalização e perpetuação de práticas racistas”, defende o SOS Racismo. Através de um comunicado, que o Afrolink divulga na íntegra, o movimento garante que continuará “a lutar para que o sistema judicial português, um dos pilares do Estado de Direito, actue e absolva o activista anti-rascista e dirigente do SOS Racismo, Mamadou Ba”. Nós juntamo-nos à luta.[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version="4.4.8" custom_padding="27px|||||"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.8"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]

por SOS Racismo

O juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) decidiu na quinta-feira passada pronunciar para julgamento o activista antirracista Mamadou Ba, decorrente da apresentação de queixa-crime por Mário Machado por difamação, publicidade e calúnia.

Acompanhamos e aguardamos o processo, continuando a lutar para que o sistema judicial português, um dos pilares do Estado de Direito, atue e absolva o activista anti-rascista dirigente do SOS Racismo, Mamadou Ba.

Segundo Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça sobre o processo de violência que culminou em múltiplas agressões e o assassinato de Alcindo Monteiro, “cada autor é responsável pela totalidade do evento, pois sem a acção de cada um o evento não teria sobrevindo”.

Alcindo Monteiro foi barbaramente assassinado na noite do dia 10 de junho de 1995, por um grupo de neonazis que armados de paus, soqueiras e outros objetos espalharam o terror nas ruas de Lisboa agredindo violenta e cobardemente pessoas racializadas, acompanhado as agressões com gritos de “morte ao preto”. Mário Machado integrava este grupo.

É preciso salvar a memória de Alcindo Monteiro e lembrar todas as pessoas racializadas, vítimas de discriminação diária, sistémica e estrutural. O racismo mata, o silêncio é cúmplice e a apatia é conivente com a violência.

Volvidos mais de 25 anos, reencontramos alguns dos seus carrascos em movimentos e forças políticas e vemos os seus discursos de ódio repetidos por partidos políticos, em locais de trabalho, nas redes sociais e no espaço público.

A extrema-direita mata. A ideologia neonazi, fascista, nacionalista, racista, xenófoba propaga o ódio, populariza a violência, normaliza a agressão, minimiza o assassinato.

Em uníssono, os e as militantes do SOS Racismo defendem uma oposição activa à normalização e perpetuação de práticas racistas. "Numa sociedade racista, não basta não ser racista: é preciso ser anti-racista".

A direcção do SOS RACISMO

3 de Novembro 2022

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