"Porque é que deixei de conversar com pessoas brancas sobre raça?"

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“Porque é que deixei de conversar com pessoas brancas sobre raça?”

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Que referências nos acompanham na nossa construção de negritude e africanidade? Quais os livros, filmes, séries, discografia ou palestras que nos ajudam a desmontar a armadilha da história única? A partir das respostas recolhidas junto de africanos e afrodescendentes, publicamos, uma vez por semana, sugestões que espelham esse despertar identitário. Começamos com “Why I am no longer talking to white people about race”, da jornalista britânica Reni Eddo-Lodge.

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A recomendação de leitura chega-nos de Alice Marcelino, que nos escreveu a partir de Londres. Natural de Luanda, educada em Portugal, e com experiências migratórias que passaram pela França e pela Grécia, Alice foi observando, a cada variação geográfica, como a identidade negra se pode sobrepor a quaisquer outras pertenças, ao ponto de as inviabilizar.

Nesses olhares, a fotógrafa encontrou inspiração para o seu trabalho criativo – visível na série de retratos que partilhamos na galeria “Raízes de Celebração” –, e uma nova consciência de cor.

“Why I am no longer talking to white people about race”, editado no Brasil com o título “Por que eu não converso mais com pessoas brancas sobre raça”, é uma das obras que a acompanharam nesse “despertar negro”.

“Recomendo este livro não apenas aos nossos irmãos e irmãs negros. Ele também deve ser lido pelos nossos irmãos e irmãs brancos, para que possam compreender o poder e privilégio associados ao facto de serem brancos”.

Alice defende que essa consciência é fundamental para permitir e aprofundar o diálogo. “Falar sobre as nossas experiências como negros sempre foi muito difícil, especialmente quando somos uma minoria”, nota a fotógrafa, desfiando um rosário de resistências.

“Nessas situações, somos desautorizados e rotulados de pessoas que gostam de se fazer de vítimas, que procuram atenção, etc. Este livro é óptimo porque faz com que não nos sintamos sozinhos nas nossas experiências de rejeição”.

Ou, escrito de outro modo, as experiências partilhadas pela jornalista Reni Eddo-Lodge permitem perceber de forma clara que, quando falamos de racismo, “não estamos malucos, não estamos à procura de atenção, e não estamos a mentir”. Estamos conscientes!

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