Que medidas de reparação para o sector das artes? Questionemos!

[et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.22.2" use_background_color_gradient="on" background_color_gradient_stops="rgba(255,255,255,0.07) 0%|rgba(0,0,0,0.42) 0%" background_color_gradient_overlays_image="on" background_color_gradient_start="rgba(255,255,255,0.07)" background_color_gradient_end="rgba(0,0,0,0.42)" background_color_gradient_end_position="0%" custom_padding="161px|||||" hover_enabled="0" global_colors_info="{}" title_text="tecendo linhas de reparação" background_image="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2023/11/tecendo-linhas-de-reparacao.jpg" sticky_enabled="0"][et_pb_row _builder_version="4.16" global_colors_info="{}"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.16" global_colors_info="{}"][et_pb_text _builder_version="4.22.2" header_2_text_color="#ffffff" header_2_font_size="50px" header_2_line_height="1.4em" hover_enabled="0" global_colors_info="{}" sticky_enabled="0"]

Que medidas de reparação para o sector das artes? Questionemos!

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.16" global_colors_info="{}"][et_pb_row _builder_version="4.16" global_colors_info="{}"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.16" global_colors_info="{}"][et_pb_text _builder_version="4.22.2" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" global_colors_info="{}" sticky_enabled="0"]A Culturgest, em Lisboa, recebe hoje, 20, a Conferência “Reformular a autoridade e a autoria nas artes: Tecendo linhas de reparação”, com a curadoria de Raquel Lima, poeta, performer e investigadora em estudos pós-coloniais, a que se juntam os olhares externos de Dori Nigro, educador e performer, e de Melissa Rodrigues, artista visual, arte-educadora e curadora independente. O programa, que acontece em Dia da Consciência Negra, inicia-se às 9h30, num workshop já fechado a inscrições, a que se seguem, a partir das 14h e até às 20h, vários momentos de discussão e reflexão. A entrada é livre.[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.16" custom_padding="||6px|||" global_colors_info="{}"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.16" global_colors_info="{}"][et_pb_text _builder_version="4.22.2" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off" global_colors_info="{}" sticky_enabled="0"]

Texto por Afrolink

Fotos de Joni Rico

“De que forma podemos tecer novos caminhos para um sector artístico feito pelas comunidades, tendo em conta as suas assimetrias sociais, e as particularidades das suas necessidades? Como podemos inscrever risco, desejo, colapso e opacidade como parte de uma gramática de transformação?”.

As questões extraem-se da sinopse da Conferência “Reformular a autoridade e a autoria nas artes: Tecendo linhas de reparação”, que acontece hoje, 20, na Culturgest, em Lisboa, com a curadoria de Raquel Lima, poeta, performer e investigadora em estudos pós-coloniais, a que se juntam os olhares externos de Dori Nigro, educador e performer, e de Melissa Rodrigues, artista visual, arte-educadora e curadora independente.

O programa constrói-se “desde uma pedagogia de perguntas”, a partir dos quatro momentos que o compõem, e que mais do que trazerem tentativas de resposta, prometem sinalizar novas perguntas.

Para começar, temos “um workshop teórico-prático, dinamizado por Dori Nigro e Melissa Rodrigues, em representação da UNA - União Negra das Artes” para entendermos o que são e para que/quem servem linhas anti-racistas para a arte-educação”.

Segue-se, às 14h, a mesa conversacional “Farmácia Fanon – I Gramáticas do Azul”, onde  Vânia Gala “questiona quais os potenciais críticos dos nossos posicionamentos político-performativos”.

[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.16" global_colors_info="{}"][et_pb_image title_text="cartaz_conferência_Common Stories (1)" _builder_version="4.22.2" hover_enabled="0" global_colors_info="{}" src="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2023/11/cartaz_conferencia_Common-Stories-1.jpg" sticky_enabled="0"][/et_pb_image][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version="4.16" custom_padding="8px|||||" global_colors_info="{}" theme_builder_area="post_content"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.16" global_colors_info="{}" theme_builder_area="post_content"][et_pb_text _builder_version="4.22.2" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off" global_colors_info="{}" theme_builder_area="post_content" sticky_enabled="0"]

A partir das 16h, discute-se o tema “Da autoridade da inércia à radicalidade do reparável”,  numa “mesa-redonda, com Anabela Rodrigues, Apolo de Carvalho, Cristina Roldão, Gessica Correia Borges e Kitty Furtado, em que se pergunta como reparar o reparável no sector artístico em Portugal”.

A encerrar o programa, que termina às 20h, Jota Mombaça apresenta “uma palestra que visa compreender como operar as categorias políticas deste tempo, sem estender a sua duração”.

De momento em momento, a Conferência “Reformular a autoridade e a autoria nas artes: Tecendo linhas de reparação”, reúne vozes “múltiplas e transdisciplinares”, que vão “desde a arte-educação, curadoria, performance, artes visuais, cinema, antropologia, pedagogia, sociologia, comunicação, direito, relações internacionais e activismo”.

Juntas e plurais, essas perspectivas reflectem “sobre lógicas de extractivismo artístico, apropriação cultural, destituição autoral, racismo cultural, e assim sugerir interrupções na repetição e reprodução das institucionalidades verticais estabelecidas, normalizadas e instituídas em práticas e políticas artísticas contemporâneas”.

Tudo tecido a partir premissa de Franz Omar Fanon: “Se a construção de uma ponte não enriquece a consciência de quem nela trabalha, então a ponte não deve ser construída.”

A entrada é livre.

Confira aqui o programa completo da Conferência.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Anterior
Anterior

Brasil atento ao racismo em Portugal: Mamadou Ba não segue sozinho

Próximo
Próximo

Humor de ressignificação: o “Blackface” que confronta a prática racista