Racismo, território e habitação – as faces da luta de Ana Rita Alves

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Racismo, território e habitação – as faces da luta de Ana Rita Alves

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.8"][et_pb_row _builder_version="4.4.7"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0"]Autora de um conjunto de publicações, comunicações e colaborações que produzem uma análise crítica da intersecção entre racismo institucional, território e habitação, a antropóloga Ana Rita Alves partilha amanhã, n’ O Lado Negro da Força, as lutas que têm marcado o seu trabalho. Sem esquecer a recente publicação do livro “Quando Ninguém Podia Ficar – Racismo, habitação e território”. [/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.4.7" custom_padding="8px|||||"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]

Texto por Afrolink

Como se tem (re)construído historicamente a relação entre periferia, direito à habitação e raça/racismo no Portugal contemporâneo? Na obra “Quando Ninguém Podia Ficar – Racismo, habitação e território”, publicada em Agosto passado pela Tigre de Papel, a antropóloga Ana Rita Alves procura compreender essa intersecção.

“Nas páginas deste livro encontrar-se-á, de certa forma, o início do fim do Programa Especial de Realojamento (PER), traduzido na dilaceração e na resistência de uma comunidade histórica, à altura maioritariamente negra, na cidade da Amadora: o bairro de Santa Filomena”, lê-se o texto de introdução à obra, que parte de “uma revisão e análise críticas de (con)textos políticos, académicos e mediático”.

A mesma mensagem assinala que “se é verdade que a história de um lugar particular não possibilita narrar na totalidade um programa de âmbito nacional/metropolitano, com especificidades territoriais indiscutíveis, a história que aqui se reconta não deixa de ser paradigmática de como o Estado português tem pensado e gerido populações negras, Roma/ciganas e imigrantes empobrecidas no espaço urbano –, ilustrando racionalidades eurocêntricas que urge repensar”.

Contra-narrativas

O exercício reflexivo tem acompanhado o trabalho da antropóloga, que é também doutoranda no Programa "Human Rights in Contemporary Societies" (“Direitos Humanos nas Sociedades Contemporâneas”) (CES-UC), com a tese "Periphery as a Symptom in Comtemporary Portugal" (“Periferia como sintoma no Portugal Contemporâneo”).

Logo em 2013, Ana Rita Alves apresentou a dissertação “Para uma Compreensão da Segregação Residencial: o Plano Especial de Realojamento”, no âmbito do mestrado em “Migrações, Interetnicidades e Transnacionalismo”, concluído na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa onde se licenciou em Antropologia.

Refira-se ainda que a especialista integra a equipa do Projecto “AFRO-PORT – Afrodescendência em Portugal: sociabilidades, representações e dinâmicas sociopolíticas e culturais. Um estudo na Área Metropolitana de Lisboa”, e “é parte do Conselho Consultivo do Projecto “(DE)OTHERING – Desconstruindo o Risco e a Alteridade: guiões hegemónicos e contra-narrativas sobre migrantes/refugiados e “Outros internos” nas paisagens mediáticas em Portugal e na Europa” (2020-2021)”.

Antes disso, entre 2017 e 2019, “foi investigadora colaboradora no Projecto “exPERts – Organizando o conhecimento do planeamento: política de habitação e o papel dos peritos no Programa Especial de Realojamento (PER)”, e investigadora júnior no Projecto “COMBAT – O combate ao racismo em Portugal: uma análise de políticas públicas e legislação antidiscriminação” (2016-2020)”.

A sua biografia destaca igualmente a ligação, enquanto membro-fundadora, ao “CHÃO – Atelier de Etnografia Urbana”, estrutura “que, em conjunto com a Associação e os/as moradores/as do Bairro da Jamaika, tem vindo a desenvolver uma cartografia social e aulas de alfabetização de adultos e português língua não materna”.

 

Amanhã há mais para conhecer n’ O Lado Negro da Força.

Para acompanhar a partir das 21h, em directo no Facebook e no YouTube.

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