“Somente o acto e a prática de amar a negritude nos permitirá ir além”

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“Somente o acto e a prática de amar a negritude nos permitirá ir além”

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.7"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font="|600|||||||" text_font_size="17px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0"]Que referências nos acompanham na nossa construção de negritude e africanidade? Quais os livros, filmes, séries, discografia ou palestras que nos ajudam a desmontar a armadilha da história única? Uma vez por semana, publicamos sugestões que espelham esse despertar identitário. “Olhares negros, raça e representação”, da americana bell hooks, é uma obra fundamental.[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.8"][et_pb_image title_text="Bell-Hooks_Olhares-Negros (2)" align="center" _builder_version="4.4.8" hover_enabled="0" src="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2020/07/Bell-Hooks_Olhares-Negros-2.jpg"][/et_pb_image][et_pb_image title_text="Bell-Hooks_Olhares-Negros (3)" align="center" _builder_version="4.4.8" hover_enabled="0" src="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2020/07/Bell-Hooks_Olhares-Negros-3.jpg"][/et_pb_image][/et_pb_column][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.8"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]

Antes sequer de avançar para o prefácio, com uma só página de leitura, Mariama Injai encontrou-se.

 “Resumiu tudo o que eu quero na minha experiência como mulher negra!”.

 A identificação da criadora do AfroMary com as palavras de bell hooks, criada logo na dedicatória de Olhares negros, raça e representação”, cumpre o propósito que a escritora e feminista negra traçou para a obra, originalmente publicada há quase três décadas.

 “Nenhum outro livro de crítica cultural que eu tenha escrito é tão essencial para a nossa compreensão das ligações entre raça, representação, questões de autodefinição das pessoas negras e a descolonização de todos nós”, destaca bell hooks, citada pela editora brasileira Elefante, que, no ano passado, publicou três dos seus livros.

 Olhares negros, raça e representação”, que chegou às mãos de Mariama através de uma amiga que o trouxe do Brasil, foi o primeiro dessa série, composta também por “Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra” e “Anseios: raça, gênero e políticas culturais”.

Mas, por agora, foquemo-nos nas palavras de Olhares negros, raça e representação” que fizeram parar a autora do AfroMary.

“Dedico este livro… a todos nós que amamos a negritude, que ousamos criar no dia-a-dia de nossas vidas espaços de reconciliação e perdão onde deixamos vergonhas, medos e mágoas do passado e nos seguramos uns nos outros, bem próximos”, começa por escrever bell hooks, prosseguindo: “Somente o acto e a prática de amar a negritude nos permitirá ir além e abraçar o mundo sem a amargura destrutiva e a raiva colectiva corrente”. 

Antes de encerrar a dedicatória, com agradecimentos nominais, bell hooks partilha um manifesto de amor: “Abraçar uns aos outros apesar das diferenças, além do conflito, em meio à mudança, é um acto de resistência”. 

Mariama concorda. O Afrolink também. 

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