Um dicionário para visibilizar 3.000 personalidades da nossa História

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Um dicionário para visibilizar 3.000 nomes da nossa História

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0"]Alcindo Monteiro, Mumia Abu-Jamal e Leila Khaled são algumas das 3.000 personalidades presentes no “Dicionário da Invisibilidade”, lançado pelo SOS Racismo para corrigir apagamentos e enviesamentos históricos. O projecto, já apresentado em Setúbal, Lisboa, e Beja – e, em Setembro, a caminho do Porto –, nasceu da colaboração de 170 pessoas espalhadas pelo mundo. [/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.4.7" custom_padding="||6px|||"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]

Texto de Filipa Bossuet

Retratos de André Carrilho

Enquanto o mundo parava e se recolhia devido à Covid-19, nascia uma rede de contactos com 170 pessoas da Europa, África, América, Ásia e Oceânia, para o desenvolvimento de um “dicionário militante”, conforme introduz José Falcão, fundador da Associação SOS Racismo, e responsável pela escolha do título “Dicionário da Invisibilidade”.

Com coordenação dos activistas Txema Abaigar, José Falcão, Ana Sofia Palma e Mamadou Ba, o dicionário, já apresentado em Setúbal, Lisboa, e Beja – e, que, em Setembro, segue para o Porto –, resulta do trabalho colaborativo dessas 170 pessoas, que ao longo de mais de 600 páginas combatem um ‘destino de invisibilização reservado’ para 3.000 personalidades da nossa História, projectando-as na tribuna em que merecem estar: a dos inesquecíveis.

É aí que encontramos Alcindo Monteiro, Mumia Abu-Jamal e Leila Khaled, alguns dos nomes com entrada e ilustração no “Dicionário da Invisibilidade”, combinação concretizada com a assinatura do ilustrador, cartunista, animador e caricaturista André Carrilho.

Autor dos retratos a preto e branco que acompanham o projecto, André contribui para tornar ainda mais visíveis as histórias apresentadas, trabalho que o artista considera importante para conhecimento de figuras que não estamos habituados a estudar.

Arquivos da nossa humanidade

O exercício artístico resgata arquivos da humanidade até agora invisibilizados, como os três que aqui publicados.

Outras 2.997 personalidades figuram no dicionário, selecção que vai ao encontro dos valores e princípios defendidos pelo SOS Racismo.

“Assumindo uma certa arbitrariedade na definição dos critérios de escolha”, tendo em conta a opção política assumidamente anti-racista e anti-xenófoba, e também de defesa da causa LGBTQIA+ e contra todas as formas de discriminação, Mamadou Ba classificou o lançamento do “Dicionário da Invisibilidade” como “uma das mais importantes iniciativas do SOS Racismo de combate pela igualdade”.

O entendimento do activista foi lido pela coordenadora Ana Sofia Palma, num dos eventos de lançamento já realizados, no caso a 19 de Junho, no Fórum Lisboa.

Antes o dicionário já tinha passado por Setúbal, depois seguiu para Beja, e, a 9 de Setembro, tem apresentação marcada no Instituto de Sociologia da Universidade do Porto. No horizonte de realizações destaca-se a vontade de levar o dicionário para as escolas, favorecendo o debate sobre a representatividade e igualdade.

Pode encomendar o dicionário directamente à associação SOS Racismo, mediante envio de email para sosracismo@gmail.com

Para o efeito, deve ser indicado no email nome, morada e NIF e, se possível, um contacto direto. A obra tem um preço de capa de 25 euros.

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Alcindo Monteiro (1967 - 1995), cidadão português nascido em Cabo Verde e residente no Barreiro, assassinado na noite de 10 de Junho de 1995, no centro de Lisboa, por elementos da extrema-direita. 

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Leila Khaled (1944-), activista política e hijacker palestiniana, conhecida pela acção de sequestro de um Boeing 707, desviando-o do seu destino para Israel, e forçando o piloto a sobrevoar a sua terra natal, com o objectivo de tornar internacional a causa da libertação da Palestina.  Leila é a primeira mulher hijacker, vive exilada na Jordânia com a família e actualmente é membro do Conselho Nacional Palestiniano. 

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Mumia Abu-Jamal (1954-) ex-presidente da Associação dos Jornalistas Negros de Filadélfia e activista político. Ingressou aos 14 anos no Partido Panteras Negras, depois de ter sido vítima de violência policial, em 1968,durante um protesto anti-racista. Tornou-se conhecido pela condenação a pena de morte, mais tarde, comutada para prisão perpétua sem direito a liberdade condicional, na sequência da acusação pelo homicídio de um polícia em Filadélfia. O processo, denuncia o dicionário, foi caracterizado pela parcialidade e injustiça racial.

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