Uma reflexão de Muhammad Ali sobre a falta de representatividade negra

[et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.8" use_background_color_gradient="on" background_color_gradient_start="rgba(255,255,255,0.07)" background_color_gradient_end="rgba(0,0,0,0.42)" background_color_gradient_end_position="0%" background_color_gradient_overlays_image="on" background_image="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2021/02/New-Project-2021-02-07T165705.538.jpg" custom_padding="161px|||||"][et_pb_row _builder_version="4.4.7"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" header_2_text_color="#ffffff" header_2_font_size="50px" header_2_line_height="1.4em"]

Uma reflexão de Muhammad Ali sobrea falta de representatividade negra

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||"]

Que referências nos acompanham na nossa construção de negritude e africanidade? Quais os livros, filmes, séries, discografia ou palestras que nos ajudaram a desmontar a armadilha da história única? Publicamos, neste espaço, sugestões que espelham esse despertar identitário. Pela voz do lendário pugilista Muhammad Ali, reflectimos sobre a ausência de representatividade negra.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version="4.4.7" custom_padding="||6px|||"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_video src="https://youtu.be/GryqqaJMvDY" _builder_version="4.4.8"][/et_pb_video][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]

por Afrolink

Tão implacável com os punhos como com as palavras, Muhammad Ali legou-nos, a par de uma série de combates de boxe lendários, uma das vozes mais poderosas na luta pelos direitos civis dos negros nuns ainda segregados EUA.

A oposição de Ali ao racismo e opressão ganhou maior projecção quando, em 1966, se recusou a combater no Vietname, enquadrando a guerra como mais uma expressão racista de um mundo dominado pelo homem branco.

“Se eu soubesse que a guerra traria liberdade e igualdade aos 22 milhões da minha gente, não teriam de me recrutar. Juntar-me-ia amanhã”, disse o pugilista que já tinha dado um claro sinal de envolvimento político ao abandonar o “nome de escravo” com que foi baptizado (Cassius Clay) pelo de Muhammad Ali, identidade cunhada a partir da conversão ao islamismo.

“Não perco nada por respeitar as minhas convicções”, enfatizou aquando da polémica vietnamita, assumindo a factura das suas escolhas. “Vou para a cadeia. E então? Estamos presos há 400 anos.”

Sentenciado a cinco anos de prisão, aquele que foi considerado como “O Desportista do Século” não chegou a cumprir um único dia da sentença: recorreu e viu o Supremo Tribunal lhe dar razão.

Mas, mesmo em liberdade, Ali foi punido: ficou três anos afastado dos ringues, numa altura em que estava em pico de forma, e poderia amealhar milhões de dólares em combates.

Arredado do boxe, mas não da luta pelos direitos dos negros, o pugilista, falecido em 2016, reforçou a intervenção activista, através de palestras em universidades.

Ao mesmo tempo, Ali nunca deixou de usar a presença mediática como uma oportunidade para despertar consciências.

Isso mesmo demonstra a entrevista concedida à BBC em 1971, já depois do regresso aos ringues. O momento deixa-nos um importante testemunho sobre a importância da representatividade.

Aprendamos!

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Anterior
Anterior

30 mil dólares para apoiar negócios de empreendedoras em Portugal

Próximo
Próximo

E por cá, qual o debate sobre o movimento "Defund the Police"?